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Mais de 300 pessoas morreram de Covid-19 em Alagoas em duas semanas
É possível que os números não impressionem mais, fazendo já parte da paisagem. Mas é provável que cada leitor (a) conheça ou tenha ouvido falar em pelo menos um dos mortos pela Covid-19 em Alagoas, nas últimas duas semanas.
Em 14 dias, portanto, contando de 23 de março, o estado registrou mais de 300 óbitos na pandemia (307).
Em nenhum dia, desde então, o número de mortos foi inferior a 20 – mais do que isso, superou as duas dezenas quase sempre.
Não há, ainda, de se falar em queda nos dados da Covid-19, no estado – eles estão estabilizados, mas num patamar muito alto (88% de ocupação dos leitos de UTI).
É, meu caro….ainda acham pouco. Quando a dor é do outro não se sente, né verdade? UMA vida importa!
Passei no centro da Cidade hj estava LOTADO! Meu Deus.
Já senti esta dor em minha família – três mortes – e tenho conhecimento de que alguns conhecidos que também fazem parte desta estatística dolorosa!
A finitude da vida já tão evidente, se tornou algo corriqueiro, com manchetes recorrentes.
Será que podemos tirar uma lição de tudo isto?
Em um lugar obrigatório de usar máscara uma pessoa me disse que não usa porque não gosta de usar. Ontem, 12 horas. Um rapaz parou o seu carro de mão na porta de um estabelecimento que vende almoço e perguntou se a proprietária do estabelecimento podia lhe dá um pouco de comida pois estava com muita fome.
Enquanto tevermos um genocida maluco dizendo que remédio para verminose funciona para Covid e pastores gritando que só se pode entrar em comunhão com Deus em aglomerações, vamos continuar perdendo nossos semelhantes. A bestialidade anda sem rédea!
Não suporto usar máscara apesar de fazer uso aproximadamente 23 anos no local de trabalho e agora quando estou nas ruas e estabelecimento seja lá qual for. Vejo uma questão de segurança independente de genocida de cargos públicos e ou de quem seja.
Não é presidente e sim a pessoa que não tem responsividade consigo mesmo e com a família. Está morrendo gente no mundo diante da teimosia dos que não seguem o protocolo de prevenção.
Um dos problemas, em minha humilde opinião, é que a Covid-19 surge num momento histórico de predomínio político e ideológico do neoliberalismo radical; não somente no Brasil, como também em muitos países ocidentais. Toda essa efervescência política que nos é mostrada pelas diversas mídias e que percebemos em comentários nas redes sociais, sem contar-mos a oposição, velada ou explícita, de quase todos os empresários e de diversos políticos.