Decano do STF, o ministro Celso de Mello deixa a Suprema Corte em 1º de novembro.

Entre os nomes cotados a assumir o posto destaca-se o do ministro da Justiça André Mendonça, que seria “terrivelmente evangélico”, na definição de qualidade e conteúdo apresentada pelo presidente Bolsonaro.

É neste cenário que Mendonça precisa terrivelmente da ajuda do deputado federal Arthur Lira, do PP, também líder do Centrão.

O futuro ministro precisará passar por uma sabatina na CCJ do Senado (o que é a Lei do mais forte?), e lá os colegas de Lira prometem atrapalhar a vida de Mendonça (preferem o secretário-geral da presidência Jorge Oliveira).

Tudo bem que o parlamentar alagoano é deputado federal, mas tê-lo como padrinhos, por esses tempos, é tão bom para os do ramo quanto ganhar na loteria (escolha o prêmio).

Lembrando que sempre foi assim porque assim a sociedade brasileira aceita que seja.

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  • Saogala

    É só com estes conchavos que os ministros do STF conseguem a indicação, ou seja, com a anuência dos políticos.
    Isto sim, é isenção – inclusive – para julgar nossos políticos!
    Lembrando que este mesmo Supremo, coibiu qualquer tipo de critica ao status quo, já que é parte interessada nisso…

  • Cientista Político

    E a imoralidade continua, pois dizem que é legal. Um dia muda.

  • Sampaio

    Tô com muito medo, será que o tutimes Renan o todo poderoso de Alagoas tem chance. de Artur Lira é do nosso governador não podemos esperar nada. Hj pode parecer inimigos mais para alcançar seus objetivos malignos vendem a própria mãe. É considerando o pobre caráter dos ministros atuais ,com certeza tutimes séria um bom ministro porque caráter ele nunca teve.

  • Carlos

    Se temos o politico que merecemos e no entanto temos o Supremo…

  • Fabiano

    É muito revoltante, precisar sempre de uma figura vilã nas tomadas de decisões políticas, principalmente na escolha de um ministro do STF. Como sabemos essa corte se encontra corrompida e desmoralizada , que em sua maioria em tomadas de decisões ,sempre caminhando contrario ao pensamento do cidadão de bem deste país. O que esperar dessa nova indicação? como resposta ,” um advogado desses figurões “.

  • Consigliere Alagoano

    Arthur Lira, soube perceber o vácuo do governo ( Já disse aqui no Blog: NA POLÍTICA, NÃO EXISTE VÁCUO)

    A crença de que a política não pode ter negociação é ingênua e equivocada. Isso nega o fato óbvio do fazer político que é preciso dividir o poder.

    E o mais IMPORTANTE :
    O toma-lá-da-cá faz parte do jogo político e é legítimo.
    O PONTO É : O que se está tomando lá e dando cá. Se forem posições políticas, discussões programáticas e até mesmo cargos dentro do governo, isso faz parte do jogo político.

    Ives Gandra Martins Filho, pode ser uma escolha menos TERRIVEL, e um gesto brando de consertar o que se disse: ”TERRIVELMENTE EVANGÉLICO” , isso mostra que PR. Bolsonaro usa mão da distração como estratégia.

    .

  • Tony

    A Lei que estabelece que a escolha de um membro do judiciário, tenha que ser examinado minuciosamente pelo legislativo/executivo precisar ser alterada com urgência. É inadmissível que a escolha de um Ministro do STF ou qualquer outro cargo do judiciário tenha que passar pelo crivo de políticos, que certamente julgarão esses mesmos políticos no futuro. Me desculpe os advogados, mas o cargo de magistrado, seja qual for o grau, tem que ser um cargo de carreira, ocupado sempre por um magistrado concursado. Respeito qualquer opinião contraria, mas essa é a minha opinião.

    • ACORDA ALAGOAS

      Sou a favor que seja através de prova, ou seja, concurso. É só manter os outros critérios de reputação ilibada, idade (35 anos) e assim por diante. Ficou claro que esse modelo de indicação tanto para o federal quanto para o estadual, seja ele para o STF, STJ, TCU, TJ, TRF, TCE e demais, restou superado e NÃO FUNCIONA. Não haverá julgamento imparcial enquanto essa for a forma de escolha, pois a mesma já ficou comprovada que é ineficaz.