(Texto corrigido.)

Com a inauguração recente de centenas de leitos em Alagoas, a taxa de ocupação na rede pública está num patamar considerado “bom” pela Secretaria de Saúde:

– dos 821 leitos clínicos para a Covid-19, 510 estavam ocupados ontem (um índice de 62%);

– no caso dos leitos de UTI, a ocupação chegou a 78% (167 dos 214), segundo os dados da Sesau.

Se há alguma “folga” na ocupação dos leitos, não é a mesma a situação do pessoal, principalmente por causa do afastamento de trabalhadores por causa do contágio do coronavírus.

“A dificuldade maior é contratar mais médicos”, diz o secretário Alexandre Ayres.

Ele explica que houve um aumento na remuneração dos médicos para o plantão de 12 horas, que “passou para R$ 2 mil. Mesmo com a ajuda do Sindicato dos Médicos, através do seu presidente Marcos Holanda, sabemos da dificuldade de contratar novos profissionais”.

Só o Hospital de Porto Calvo, que deverá ser inaugurado até o dia 30 deste mês, precisará de mais 500 profissionais da saúde – 80 deles, médicos.

“Temos esperança de contratá-los nessa emergência.”

Bolsonaro é só um iracundo boneco de ventríloquo de Trump
Quem será obrigado a fazer cumprir os protocolos sanitários da flexibilização?
  • Há Lagoas

    Não podemos esquecer dos 30 respiradores que não foram entregues até agora!
    Em meio a tudo isso, o que esperamos é seriedade dos entes federativos diante da pandemia.
    E que o Consórcio Nordeste não seja apenas um grupo ideológico de oposição, e sim a união de Estados nordestinos com um único proposito, favorecer a gestão administrativa diante de uma crise econômica sem precedentes.

  • Carlos

    Os respiradores e os hospitais de campanha que eram para estarem atendendo no Brasil. Foi criminosamente com os indícios premeditado os recursos roubados e vejo pouca repercussão dos cidadãos de bem da estrema esquerda em relação aos mortos que poderiam estarem vivos. Já as maluquices do Bolsonaro, chamam mais atenção do às mortes. Enquanto os profissionais da saúde, morrendo ou de afastamento para tratar o Coronavirus. Os técnicos de enfermagem dando a vida por um salário mínimo pago pelo governador Renan Filho.

  • arapiraquense

    Caro Ricardo Mota !
    O texto expõe claramente a triste realidade dos serviços da saúde em Alagoas (não só aqui, claro).
    Essa pandemia está mostrando a importância que os profissionais de saúde tem para com a população, não somente médicos, mas também enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, farmacêuticos, fisioterapeutas, pessoal administrativo, maqueiros, etc.
    Em Alagoas, especialmente, todos nós observamos o descaso com que são tratados os servidores estaduais da Saúde no governo do atual gestor do executivo, quando, ao longo de sua gestão cortou vantagens salariais asseguradas por leis, negou reajustes constitucionais, etc.
    Diante dessa pandemia, considero natural a dificuldade de encontrar profissionais que queiram arriscar suas vidas e de seus familiares para trabalharem num ambiente de grande possibilidade de contágio e com salários irrisórios.
    Seria bastante salutar que o gestor do executivo deixasse de lado a “birra” que possui contra os trabalhadores de saúde e reconhecesse a importância deles para com todos os alagoanos.
    Assim o fazendo, até nos períodos “fora de pandemias” a população encontraria um melhor atendimento nos hospitais públicos.

  • José Márcio Ribeiro

    Agora, pergunte se o governador e o secretário fazem concurso! Ou criam uma empresa pública hospitalar pra contratar essa galera com salários decentes!

  • Carlos

    Realmente não ver uma manifestação do governador mesmo de demagogia parabenizando os servidores públicos da saúde. Avalie reposição salarial. Deixa pra lá o desnaturado governador Renan Filho, só visa o poder e o povo que se ferre.

  • Marcos

    Infelizmente só os médicos pelo que vi na matéria teve aumento, enquanto os outros profissionais não têm nem os direitos garantidos da progressão, Alagoas esta vivendo uma das piores gestões da história. A saúde esta uma desgraça, mas esse governador e seus comandados nunca tiveram interesse de melhorar.

  • Patrícia

    Todos as vidas são importantes inclusive a dos profissionais da saúde, mas o déficit sempre existiu e só agora é possível observar com clareza os “tantos”por aí a fora que batiam o ponto e iam embora e outras tantas situações. A lacuna está exposta e não tem como remendar. Gostaria muito de saber do presidente do conselho regional de medicina qual era o déficit antes pandemia? (se é que é possível).