Covid-19: superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau deixa o cargo
Em meio à crise e ao crescimento dos casos de Covid-19 em Alagoas, a Superintendência de Vigilância em Saúde muda de comando.
Cristina Rocha, experiente e capacitada servidora pública e “militante” da área de saúde pública, pediu demissão no final da semana passada, em rota de colisão com a cúpula da Sesau.
Ela enviou uma carta ao secretário Alexandre Ayres apresentando as suas divergências com o comando da pasta, que já vem enfrentando sérias denúncias pelo que vem acontecendo no Laboratório Central.
É lamentável que uma área tão importante quando a Superintendência de Vigilância em Saúde – principalmente num momento como o de agora – bata de frente com as políticas prioritárias da Secretaria, sem que seja ouvida devidamente.
Por lá já passou, recentemente, a infectologista Mardjane Lemos, referência na área, mas que também não encontrou espaço para desempenhar sua função como bem poderia – e tem capacidade.
Lacen
O blog conversou com um conhecido ex-dirigente da Saúde em Alagoas, que ressaltou o que ele chamou de “desmonte do Lacen”.
De fato, o laboratório já viveu melhores dias. É lembrar o longo período em que foi comandado pela médica Telma Pinheiro.
Hoje, segundo denúncia protocolada pelo deputado Davi Maia no Ministério Público Estadual, o Lacen é “ocupado” por duas famílias – claro, com o aval do governo do Estado.
Ricardo, já que o assunto é pandemia, esse também vale : Estado tá descontando dos aposentados , com Alzaimer ( que ,por lei , pagam menos o Al previdência), 14% em cima do total.
https://www.google.com/amp/s/veja.abril.com.br/brasil/coronavirus-governador-de-alagoas-renan-filho-tem-diagnostico-positivo/amp/
Pra tentar encobrir/desviar as atenções para o escândalo do lacen. Pode “infectar” todo mundo agora (é Fake News mesmo). Tudo e todos já foram descobertos e desmascarados. O GOVERNADOR/CALÍGULA, SEGUNDO ELE, ACREDITEM SE QUISEREM, FEZ EXAME DE SANGUE, VOU REPETIR: DE SANGUE, NÃO FOI TESTE RÁPIDO (NO LACEN), DISSE QUE DEU NEGATIVO. AÍ DEPOIS DO ESCÂNDALO DO LACEN, QUE COLOCA EM “CHEQUE” TODA A CREDIBILIDADE DOS DADOS JÁ DIVULGADOS, QUE POR SINAL É UM ABSURDO FRENTE A OUTROS ESTADOS, PRINCIPALMENTE DO SUL E SUDESTE, NINGUÉM MAIS, HÁ MUITO, ANTES MESMO DO COVID-19, NÃO ACREDITA MAIS NO QUE O GOVERNADOR/CALÍGULA E SEUS ASSESSORES DIZEM. POR SE TRATAR DE FAKES NEWS.
Ao que parece, o Lacen virou um feudo destas duas famílias – e o pior – com a anuência do governo do Estado.
Mini Mim (MDB) disse no final de semana, via Twitter, que seu teste para coronavírus (COVID-19) deu positivo.
Outro teste feito pelo Pequeno Polegar todos os dias desde 1º de janeiro de 2015 é o de estadista e líder de um Estado pobre (“o mais pobre entre os pobres”) e em crise econômica e social. O resultado de todos os dias tem sido negativo. Extremamente negativo.
Como lá e cá ! Impeachment.
O desmonte da saúde existe desde o início desse governo (2015) basta olhar o aumento do número de precarização, as operações da PF em série, os indicadores (todos eles em declínio). Nenhum técnico consegue fazer seu trabalho por que a ingerência é geral. Lacen que sempre foi referência nacional na época de Dra. Thelma, hoje é isso aí que se vê. Realmente o governo deu uma melhorada na eficiência e eficácia das ações, da PF claro.
O RENAN FILHO DO PAI, governo das Alagoas, se mostra muito preoculpado com a Saúde dos alagoanos.
VIVA A TURMA DO SENTRÃO ou TURMA DO MAL…
Prezado Ricardo, mais uma triste notícia no rosário de lágrimas que se tornou a Saúde Estadual de Alagoas nos últimos anos. Primeiro, ocorreu a ‘purga’ do quadro técnico da SESAU à época da dra. Rosângela, quando os melhores técnicos foram compelidos a pedir a aposentadoria, ou remoção para o HGE ou mini prontos, outros bons técnicos foram devolvidos ao Ministério da Saúde, e a Sesau foi preenchida pelo pessoal da Uncisau, gente boa, mas com pouca experiência em saúde coletiva. Depois veio a péssima gestão do Carlos Christian, o secretário do marketing, onde a ASCOM/SESAU tinha um quadro de servidores maior do que a Superintendência de Atenção à Saúde (?), e com a desculpa esfarrapada de organizar as ‘contas’, otimizar a gestão, etc, desabasteceu ainda mais as unidades de saúde, concentrou as tomadas de decisão, aparelhou a máquina pública de apadrinhados políticos e encheu a secretária de cleck-cleck (som dos calçados dos advogados que foram trabalhar por lá) que nada entendiam de saúde.
Agora, novamente, temos outro secretário (Alexandre Ayres) que não entende nada, absolutamente nada, de saúde pública… com um quadro técnico que também não compreende, com raras e salutares exceções, e que vão levando com a barriga a saúde estadual…
O governador criou a ilusão de que construindo dois mega hospitais em Maceió irá resolver o problema da saúde pública alagoana… ele irá superlotar e gerar caos em Maceió, não se aprendeu nada com a experiência do antigo Lamenha Filho, atual HGE… Não adianta concentrar toda a atenção hospitalar na capital, deixando o sertão, o agreste, a zona da mata e a esquecidíssima zona norte descoberta!!!
O hospital de Santana tem uma estrutura invejável, mas falta um direcionamento de qual será o seu perfil e papel de atendimento em uma região tão sofrida e carente… E o governo o deixa de lado!!!
O hospital do Arapiraca (Daniel Houly) está com suas obras de ampliação paralisadas há 3 anos, 3 anos… E o governador, de tempos em tempos, vem anunciar que irá construir um novo hospital… Ora, conclua o que iniciou e permita que ele funcione plenamente…
Triste Alagoas, que vive de sonhos e ilusões…
Oi Ricardo,
dentro desse tema, mas com um olhar mais abrangente e de possíveis soluções, na questão dos EPIs, por que o Brasil não produz máscaras e aventais? Não entendo porque esse material tem que vir da China. Você teria alguma explicação? Por favor.