Tem avançado bastante o acordo de desocupação das áreas de risco, firmado em janeiro entre a Braskem, a Defensoria Pública, o MPF e o MPE – homologado pela Justiça Federal.

Segundo relatório apresentado pela mineradora no último dia 31, dos 4.798 imóveis relacionados entre as partes, nada menos do que 4.286 já foram desocupados ou estão na iminência de sê-lo – com agendamento marcado.

Quase 500 devem seguir o mesmo caminho, segundo informou a Braskem às instituições envolvidas no acordo, já que há o entendimento entre as partes.

Entretanto, 66 moradores da área de resguardo (13), na encosta do Mutange (22), no Bom Parto (6), na adjacência da área de resguardo (25) se negam a deixar suas casas e não aceitam discutir o que foi acordado (nenhum no Pinheiro).

A decisão sobre o futuro dessas famílias caberá ao juiz federal Frederico Dantas, que homologou o documento assinado conjuntamente pela Braskem, Defensoria, MPE e MPF. O que deve ocorrer brevemente, em função da chegada da temporada de chuva.

Há, também, a expectativa de que avancem os acordos de compensação entre os donos dos imóveis e a mineradora.

Em tempo

Hoje faz um ano que Defensoria e MPE ingressaram com a ACP que resultou no acordo com a Braskem.

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  • Lou

    Moradores do Pinheiro solicitaram a Defesa Civil uma vistoria pela junta técnica da Defesa Civil, junta esta acordada no termo de acordo. Sendo assim, a Defesa Civil de posse dos laudos se nega a fornecer ao solicitante, ou seja, ao Morador que requereu por ato volitivo.
    Pergunta? Qual a explicação que a Defesa Civil tem para a negativa de entregar o laudo técnico ao morador?
    Com a palavra a Defesa Civil.

  • Carlos

    Que situação que vem se arrastando onde os culpados vem empurrando com a barriga e agora pra somar negativo a pandemia mundial do coronavírus. Na contramão do isolamento o presidente do Brasil e agora o sedento de aparecer num momento trágico o desnaturado Renan Filho,sem piedade pisa na bola e saí pra o abraço dos puxa sacos do Palácio Floriano Peixoto. Fala mal do Bolsonaro e no entanto mostra nas suas atitudes comportamentos parecidos.

  • Antonio Moreira

    Passo por toda Av Josepha de Melo, a pé(na calçada) – Fico imaginando como o pessoal consegue levar pedra, tijolo, areia, cimento, água para construir casa em alguns cantos cheios de barreiras altas. E quando chove forte? E a locomoção?
    É grande a demanda por moradia? E a fiscalização Municipal?

    O tempo passa, as promessas se repetem para educação pública, para saúde, para o povo que mais precisa e não existe de fato um horizonte para o bem comum.

    Por que têm países no mundo que as promessas são cumpridas de fato para os seus habitantes?

    Concluindo:
    Precisa saber os porquês que esses moradores preferem continuar nas mesmas moradas.
    Amor pelo o lugar! Dinheiro proposto é pouco! Lugar indicado para uma nova morada não é do agrado!

    Uma coisa é certa – A ação da natureza quando vem não pergunta quem quer ficar e quem está arrependido.

  • Zé indignado

    Gente me ajudar com esse dilema que me foi perguntado por um autônomo que é técnico de enfermagem e está desempregado na área da saúde. Se é melhor receber ajuda de 600 reais, governos federal ou arriscar a vida para trabalhar na pandemia do coronavírus,com o salário de 1.300 reais, oferecidos pelo governador Renan Filho?

  • Thiago

    Será que o governador acompanha os números e acontecimentos da tragédia do pinheiro no seu Estado da mesma forma que acompanha esse negócio de corona vírus? Pelo que sei, ele faz live diária pra dizer que tem 17 doentes no Estado, vale tudo pra provocar o presidente…. mas do pinheiro ele não sabe quantas empresas fecharam, quantos desempregados, quantos suicídios, quantos desalojados e desalentados, quantos e quantos…
    Espero que um dia esse povo de Alagoas acorde, e para de trocar seu voto por um botijão de gás ou uma lata de tinta

    • Zé indignado

      KKKKKk. será que o governador está com a ideia de construir um cemitério para enterrar ás vítimas de coronavírus . Como foi construído o cemitério São José no Trapiche da Barra, em 1920,para os da gripe eespanhoal?

  • Jose

    Caro Ricardo, importante avaliar se realmente se negam ou estão sofrendo dificuldades em virtude da burocracia e desorganização das empresas contratadas pela Braskem. Eu mesmo tive que enviar o mesmo documento 5 VEZES. Cada ligação ou reunião é uma informação diferente que nos é repassada. Sem falar no despreparo dos facilitadores, confusos, sem experiência, sem o devido preparo para atuar em situações como essa.

  • RICARDO GOIS MACHADO

    Isto me preocupa muito mais que essa pandemia do Corona Vírus (que irá passar)

  • Rodrigo Souza

    Gostaria de saber como fica o Bom Parto sem transporte, tem pessoas que trabalha a noite e precisa vi a pe de longe pq esta empresa acabou com tudo, fico imaginando kd as autoridades que não ajuda as pessoas, no Brasil o país sem lei o que importa é o dinheiro. Parabéns aos nossos governantes corruptos.

  • Laís

    Engraçado que a braskem está na área de risco porém n corre risco, fecharam a principal general hermes pqra obrigar nós moradores a sair, o povo aceita 5 mil como cala a bica, sai e foda-se, indenização vai ser o caralho, só querem q o povo saia p tomarem conta depois vão lutar na justica pela indenização q nunca virá

  • Laís

    Nós no bom parto estamos presos sem cometer crime algum, n temos transporte, trabalhamos chegamos tarde do trabalho e temos q vir a pé de longe tarde da noite correndo risco, querem obrigar nós moradores a sair daqui sem nada, queremos ser idenizados, dão um cala a boca de um “auxílio” para o aluguel, e os nossos lares, nossas lembranças, o povo do pinheiro e mutange nem foram idenizados ainda quem dirá nós, a braskem tirando todo mundo das suas casas mais está no mesmo lugar, como q o local está todo comprometido e a empresa braskem n está? Cadê as explicações do q realmente está acontecendo, cadê as indenizações do povo!