Foi muito pouco tempo para que a tão propalada “nova política” se desmanchasse entre palavrões e gravações clandestinas.

Eis que o presidente Bolsonaro seguiu o caminho dos seus antecessores e caiu nos braços do MDB, legenda que se apresenta como o partido da governabilidade (de todos os governos pós-ditadura).

O líder do governo no Senado é – e continua sendo – o enrolado senador Fernando Bezerra, do MDB de Pernambuco, que foi ministro de Dilma Rousseff.

Entra em cena outro senador do MDB, Eduardo Gomes, do Tocantins, que substitui Joice Hasselmann na liderança do governo no Congresso Nacional.

Nenhuma das siglas que apoiaram a eleição de Bolsonaro foi aquinhoada com postos tão importantes.

O PSL nacional se apresenta ao país com suas vísceras e guerras intestinas, numa disputa de adjetivos impublicáveis pelo controle dos fundos partidário e eleitoral: R$: 359 milhões, em 2020 – ano de eleição.

O MDB, lembremos, já tem um ministro na equipe de Bolsonaro: Osmar Terra, da Cidadania.

Por enquanto, fica assim: um pé dentro e o outro esperando a vez.

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