Mais uma vez, o deputado Arthur Lira comandou o Centrão na aprovação da reforma dos partidos, ainda motivo de embates e debates no Congresso Nacional.

O parlamentar alagoano, que é líder do PP, já deu provas definitivas de que teme as redes sociais ou o que restou da chamada opinião pública – que ganhou outro sentido por esses tempos: “maiorias emocionais” assim a definiu o pensador Umberto Eco.

A matéria sofreu mudanças no Senado, após a aprovação na Câmara Federal – onde Lira ‘reina’ -, e, até por isso, o deputado deu um pito no senador Davi Alcolumbre, que teria ‘permitido’ a retirada, no texto original, da flexibilização da prestação de contas das campanhas eleitorais.

Ainda falta definir, ressalte-se, o valor do Fundo Eleitoral para 2020 – os partidos do Centrão e aliados defendem dobrá-lo, passando para R$ 3,7 bilhões.

Mas outras questões polêmicas estão mantidas.

Por exemplo: a permissão de pagamento de advogado para candidatos se defenderem na Justiça Eleitoral.

A suspeita é de que a medida abre espaço para um novo caixa 2 (e nós já não estamos no caixa 20?).

Bolsonaro acena com a possibilidade de vetar o artigo. Só que Arthur Lira já ligou para o ministro Onix Lorenzoni e avisou: “Faça isso não”.

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