Hoje, o presidente Bolsonaro fez um apelo à sua turma de redes sociais, para que batessem leva na sua escolha do nome que vai ocupar o lugar de Raquel Dodge na PGR.

Augusto Aras é a “dama” do seu tabuleiro de xadrez – peça criada pelo presidente -, que vem sendo bombardeado impiedosamente pelos incansáveis bolsonaristas (será que essa gente não faz outra coisa na vida?).

“Eu peço a vocês. No Facebook, você fez um comentário pesado, retira, dá uma chance para mim. Você acha que eu quero colocar alguém para atrapalhar a vida de vocês?”, eis a fala do presidente que ainda disse que deixaria de ver os comentários que estavam o “esculhambando” (que idioma rico, o português!).

Qual o motivo de tanta fúria?

Aras, o futuro PGR, já atacou a “espetacularização e a personalização” promovidas pelo Ministério Público Federal, chegando a afirmar que elas levaram a economia brasileira à ruína.

Disse mais: que os procuradores criminalizaram a atividade política: “Onde há mais de duas pessoas, a solução será sempre política”.

Seguiu além, ao argumentar que a atuação do MPF foi muitas vezes “um atentado à honra” de pessoas que provaram depois sua inocência.

Pergunta: qual é o instante em que o remédio vira veneno?

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