Cabo Gonçalves: mais um crime de pistolagem sem mandante em AL
A narrativa mais detalhada e macabra de um homicídio de que tenho conhecimento, em quase 40 anos de profissão, foi o crime de que foi vítima o Cabo Gonçalves.
O assassinato aconteceu em 9 de maio de 1996, e mesmo que o então réu confesso – o ex-oficial da PM Manoel Cavalcante – tenha mudado a sua versão inicial, as dúvidas e certezas sobre o caso só se consolidam.
Cavalcante e o irmão dele, Marcos, já foram absolvidos pelo Tribunal do Júri, em outubro de 2011, graças – também – à surpreendente atuação do advogado João Uchôa (os dois serão julgados agora, mais uma vez).
Dos citados por ele como mandantes, só um ainda não teve a inocência formalizada pelo Judiciário alagoano: o deputado Francisco Tenório.
O ex-deputado João Beltrão foi absolvido pelo Tribunal de Justiça, e o mesmo TJ rejeitou a denúncia contra o deputado Antônio Albuquerque pela mesma acusação.
Mais de 23 anos depois do crime, típico de pistolagem, ocorrido em lugar movimentado (um posto de combustível na Serraria), em plena luz do dia, o caso está condenado a não ter mandante.
Quem sabe, não ter nem mesmo uma vítima. Esta, talvez, a maior dúvida: o Cabo Gonçalves existiu mesmo?.
amorim
A lei da natureza não perdoa, você colhe, o que planta. Não defendo erro, mas também não deixo de enxergar a culpa. Na época do tal fato, comentava-se a boca miúda, e, até abertamente de quem tinha cometido o crime e à mando de quem. Se houver culpados não são os autores do crime, mas, quem deixa o crime caducar. É lamentável, mas os conchavos existem e são palpáveis.
sertanejo cagota
Nesse estado só aparece crime pra bandido pobre, quando o bandido é poderoso o crime some no ar.
Antônio Carlos Barbosa
A legislação penal beneficia os criminosos. A impunidade prevalecerá como sempre.
Lagar dos Tempos
Senhor Jornalista,
O crime dos gêmeos deficientes e um pedreiro, praticados por policiais teve autorização de alguém ? Os vários crimes praticados nas periferias de Maceió de 2015 para cá, para não ir muito longe, foram praticados por quem e autorizados por quem? Existe vida de 5a classe? A sociedade tem uma grande parcela de culpa ao vibrar com ações de sicários e o donos do Estado que comandam as forças policiais estabelecendo limites, ou até onde é possível chegar numa investigação. A imprensa também tem sua responsabilidade quando aclama os que praticam homicídio – como diz um jornalista que muito respeito – que todo muito sabe, simplesmente por conveniência política.
JEu
Todo mundo sabe e a lei é bastante clara: não existe pena de morte na legislação brasileira… e, no entanto, todo mundo sabe o que acontece no país e, em consequência, em todos os Estados e Municípios… a principal causa é a ineficiência do sistema judiciário e a ineficácia do sistema penitenciário… e, creio, o maior problema está na injustiça social que impede que todos os cidadãos brasileiros tenham acesso às condições mínimas de proteção à dignidade de todo ser humano, conforme consta na declaração universal dos direitos humanos… coisas que todos já sabem e que já não deixa dúvidas… e temos, nesse contexto todo, a questão da educação intelecto-moral do indivíduo como ponto central de tudo… encontre-se a solução para essas questões cruciais da humanidade, e todo o resto estará solucionado, creio… assim é o caso do Cabo Gonçalves… se foi assassinado pelo Manoel Cavalcante e sua gangue, ninguém tem dúvida disso… mas não é menos sabido que a vida do Cabo Gonçalves também não era nada “santificada”… então, houve erros da polícia e da justiça (com influência severa da má política…), da justiça social, da educação, etc, etc… agora o que resta é só chorar sobre o leite derramado… li alhures o seguinte: concerte-se o homem (pela educação intelecto-moral) e o mundo ficará concertado… se não… então vamos amargar ainda por muito tempo tantas coisas erradas no mundo…
SEBASTIÃOIGUATEMYRCADENACORDEIRO
EM ALADROAS , NINGUEM É INOCENTE ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO . . . TENHO DITO !
SEBASTIÃOIGUATEMYRCADENACORDEIRO
EM LADROAS , NINGUEM É INOCENTE ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO . . . TENHO DITO !