Só recentemente, foram condenados por Improbidade alguns personagens de destaque da política alagoana.

Cito: o ex-prefeito de Penedo, Alexandre Toledo, o atual, Marcius Beltrão e o deputado estadual Antônio Albuquerque.

Pode não ser uma situação cômoda – aparecer na mídia com essa condenação -, mas do ponto de vista prático, eles não têm o que temer. A rir, talvez.

Temos vários exemplos recentes da “dureza” dessas sentenças – que nunca transitam em julgado.

Os deputados federais Arthur Lira e Paulão chegaram a ser condenados em segundo grau, pelo TJ, mas nem isso impediu que eles fossem candidatos e escapassem da “dureza” da Lei da Ficha Limpa – outra balela jurídica brasileira.

No mesmo pacote dos federais se encontram também Cícero Almeida – que deve ser candidato a vereador em Maceió, no próximo ano, e Cícero Amélio, (ainda) conselheiro do TC, que pode disputar qualquer cargo nas eleições vindouras.

Ou seja: condenação por improbidade dá notícia, mas não dá castigo.

Para os sentenciados, é rir à toa.

Liberou geral: STF considera constitucional GDE da Assembleia de AL
Antônio Albuquerque apresenta recurso à sentença na Ação da Taturana
  • Carlos

    Sentenças do faz de contas e no entanto a constituição é tanta lei e só serve para condenar os pobres. Kkkkkk Cômico e trágico!

  • Há Lagoas

    Aparentemente – apesar de ser o melhor sistema de governo – a Democracia não trará as mudanças que tanto ansiamos como sociedade civil organizada. Nunca vi com bons olhos a tal Revolução Francesa, devido a sua truculência “fundamentada” no humanismo prático, mas creio que somente uma Insurreição daria jeito em nossa República.
    Inclusive, com o intuito de buscar o significado real da palavra “justiça”.
    Entre os três poderes que compõe a nossa decrepita República, o mais corrompido é o judiciário, pois deveria ser ele o guardião da Justiça imparcial para com todo o cidadão.

  • Robson

    Cicero Almeida não ganha mas para nada .

  • CICERO FREDERICO DA SILVA

    Há, no Brasil tudo pode.
    Os pobres do nosso pais é usado até a morte.
    O prazer da classe dominante é que os dominados sejam sempre analfabetos

  • SEBASTIÃO IGUATEMYR CADENA CORDEIRO

    KI – KI ´ – KI —- KI-KI-KI . . . KA- KA – KA — KA – KA – KA . . . PERAÍ , DEIXEM EU ME ABRIR MAIS UM POUQUINHO . . . QUÁ – QUÁ – QUÁ – – – QUÁ – QUÁ – QUÁ . . . É OU NÃO É UMA TERRA DE BANDIDOS , MATÉRIA !? HEN !? DISCORDAS !? POIS EU TÔ CARECA DE REPETIR . . . NÃO É VERDADE !? SAUDAÇÕES DEMOCRÁTICAS !

  • Alagoano sem esperança

    Uma capa preta salva muita gente, duas capas pretas salvam muito mais…

  • JEu

    Pois é, Há Lagoas, e quando se tenta, de alguma maneira, punir os criminosos contumazes que roubam as verbas públicas no país, ainda se encontra quem defenda punir os juízes e procuradores que tanto se arriscam para trazer alguma “justiça” para esses celerados… são exemplos atuais o Sérgio Moro e o Deltan Dallagnol…

  • CICERO FREDERICO DA SILVA

    Em um pais em que os maiores cargos públicos e propriedade do RICOS, o poder econômico é quem manda e nunca deixou.
    Veja nosso estado antigamente os ricos dos municípios usava um pobre bem visto. O elegia com apoio da classe poderosa, e o individuo quando chegava queria pisar os grandes.
    É grande Ricardo, nos últimos anos eles tomaram conta do poder.
    E só saí como GETÚLIO VARGAS.
    NO CAIXOTE DE MADEIRA.

  • Pedro Antônio

    Faltou você registrar o nome do Renan Calheiros.

  • Cidadão

    Enquanto isso, o deputado e presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia, A quem o nobre jornalista exaltou neste blog, coloca em pauta o ABUSO DE AUTORIDADE, DA DUPLA REQUIÃO E RENAN, dá pra tu????

  • Bruno

    Triste.

  • breno

    Eles confiam na justiça.

  • Lima

    Votamos MAL!
    O voto deve ser a escolha a partir da prática de no mínimo 04 verbos: Estudar, Analisar, Entender e Decidir.

    Culpados somos nós, eleitores. Nenhum parlamentar chegou lá por meio de golpe ou medida provisória. Todos foram alavancados pelo nosso voto e, sobretudo, pela força do poder econômico no processo eleitoral.

    É este poder que faz a cabeça dos eleitores. Em época de eleições, capricha na embalagem sem revelar o conteúdo. Infla a demagogia. Promete o que não será cumprido. E até dá a muitos eleitores um “cala-boca” para, em troca de um saco de cimento ou uma promessa de emprego, obter o voto em favor do candidato.