A direção nacional da Braskem sabe que a imagem da empresa em Alagoas está muito longe de ser boa.

Pelo contrário, nunca esteve tão ruim.

É claro que existe o risco de a empresa vir a fechar as portas definitivamente aqui, assim como ela também pode retomar as atividades à frente, considerando a nova realidade.

O que de pior pode acontecer, porém, é a Braskem tentar empurrar para um futuro indefinido a solução de uma questão que só pode prejudicar ainda mais milhares de famílias do Pinheiro, do Mutange, de Bebedouro.

Pelo contrário, o melhor caminho para a empresa é assumir publicamente a sua responsabilidade pelo que está posto no laudo científico da CPRM.

Não se trata de altruísmo, até porque isso é um negócio – está claro. Mas ganhar tempo, agora, é perder definitivamente a chance de tentar limpar seu nome na praça.

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  • JEu

    Espero que a justiça aprove os bloqueios imediatos até o valor solicitado de R$ 6,7 bilhões… e mais ainda, que proponha à empresa começar logo as negociações individualizadas para o ressarcimento das perdas e danos dos moradores e negociantes das áreas atingidas… se não aceitar a proposta, então que a justiça decida pelo rateio imediato dos valores bloqueados com os cidadãos cadastrados da região… o resto se resolve na justiça até o último grau… e principalmente na Justiça Divina…

  • breno

    Admiro o otimismo do Ricardo Mota e do Jeu achando que a Braskem vai dar indenizações a curto prazo aos moradores atingidos. Como já disse em outras oportunidades a Braskem confia na justiça, esse processo se arrastará por muitos anos e beneficiará a ré.

    Resposta

    Breno:

    Um pouco menos de pressa na leitura. A sofreguidão está engolindo o mundo.
    Boa sorte.