O SUS fez 30 anos, em 2018, e é alvo de muitas críticas por parte da população.

E não sem razão.

Mas a história da Saúde Pública no Brasil começa bem antes, lá atrás, no início do século passado.

Com didatismo e conhecimento, o ex-secretário da Saúde (também) Álvaro Machado conta essa trajetória e explica porque o primeiro modelo universal de Saúde Pública no país ainda não tem o carinho e o respeito da população:

– O principal problema é que todo o ônus do sistema ficou com as prefeituras, que gastam mais do que podem com os serviços de saúde e não conseguem fazê-lo funcionar bem.

Convidado do Ricardo Mota Entrevista desta semana, Álvaro Machado garante que se a CPMF tivesse a destinação pretendida na sua criação – pelo ex-ministro Adib Jatene –, a situação seria bem outra:

“A área econômica do governo FHC deu um drible na Saúde. O dinheiro da CPMF ia todo para a Saúde, mas o governo federal deixou de destinar os recursos que já eram da área no orçamento, antes do novo imposto. Ou seja: trocou seis por meia dúzia”.

Machado era, então, assessor do ministro Jatene, em Brasília, e conta como tudo aconteceu, com as visíveis consequências de hoje.

Ele apresenta propostas factíveis para que o Sistema Único de Saúde venha a ser o que os brasileiros esperam dele.

É conferir.

Ricardo Mota Entrevista

Domingo, às 8h30, na TV Pajuçara

Convidado: Álvaro Machado – médico, sanitarista e “militante do SUS”

Caso do assessor de Flávio Bolsonaro exige explicação rápida e sem furos
Renan sobre a presidência do Senado: "Se eu for candidato, ganho"