O vereador Silvio Camelo, do PV, é assíduo do Palácio República dos Palmares, mas pode ser o carro-chefe de uma chapinha partidária com potencial para eleger até dois deputados estaduais.

Além da legenda “ecológica”, a coligação haverá de reunir o PT e o PC do B.

Há um ‘porém’: precisa da concordância do governo para que os dois partidos de “esquerda” não disputem as eleições pelo Chapão estadual, comandado com mão de ferro pelo primeiro-tio, Olavo Calheiros.

Pela projeção da turma do meio, que conhece redutos e faz contas aritméticas de votos, a chapinha teria potencial para eleger até dois deputados estaduais.

Um deles é o próprio Camelo, que tem atravessado territórios áridos, até, para entrar nesta disputa à Assembleia. O problema é convencer a direção nacional do PV a não se candidatar a deputado federal – que é o compromisso assumido por ele com a legenda (pela cláusula de barreira).

Se conseguir, pode encontrar um oásis.

A outra vaga – se for confirmada – ficaria entre Jairo Campos (PC do B), Genivaldo da Fetag e Othoniel Pinheiro – os dois últimos do PT.

É lembrar: o Chapão de Olavo Calheiros projeta eleger 18 deputados estaduais e conta com PT e PC do B para alcançar a meta.

E como diz o poeta: “Uma meta existe para ser um alvo”.

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