O tom do discurso do governador Renan Filho, na abertura do ano legislativo, foi apropriado ao tempo e ao lugar.

Falar em “divisão” numa Casa – o que é próprio daquele poder – em que convivem os interesses mais diversos não seria inteligente.  O governador não pode ser acusado desta fragilidade.

Mas é a partir de agora, com a formação das comissões permanentes da Assembleia, que a atuação dos “grupos” – cuja existência ele nega – ficará mais clara.

Elas, as comissões, têm um papel estratégico na tramitação e destino de todas as matérias, inclusive aquelas oriundas do Palácio República dos Palmares.

A destacar: a (2ª) Comissão de Constituição, Justiça e Redação; e a (3ª) Comissão de Orçamento, Finanças Planejamento e Economia (a 1ª Comissão é a própria Mesa Diretora).

Quem ficar com o comando delas saberá o gosto doce do poder no Legislativo – mais do que os outros.

Resta saber se a semente plantada pelo governador Renan Filho nas últimas semanas já germinou.

 

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  • JEu

    Pois é, quando se fala de “trabalho” na ALE/AL, tudo o que vem à nossa mente é “negociata”, “maracutaia”, “nepotismo”, “desvios” (os mais diversos), etc, etc… quando deveríamos pensar: bem público, bem estar social, educação, saúde, etc, etc… e aí chegamos à conclusão: essa ALE/AL nem Jesus salva…!!!!

  • c

    O governador é brilhante e conhece o caminho das pedras e vai colocar os tapetes,para os deputados desfilarem regados a secretárias ,muitos cargos em comissão e um duodécimo bem gordo!