O governador Renan Filho está em Brasília para se reunir com a presidente Dilma Rousseff. Sua agenda oficial, divulgada pela Secom, é otimista – e que bom que assim seja nesses tempos plúmbeos.

Primeiramente, Filho e demais governadores do Nordeste vão receber um “afago” do Palácio do Planalto: o alongamento do pagamento da dívida para com a União, que no caso de Alagoas consome R$ 800 milhões/ano.

Mas como tudo tem outro lado, Dilma e equipe exigem algumas compensações. Talvez a de maior impacto imediato seja mesmo o reajuste – válido para todos os estados – de algo próximo a 0% para os servidores.

A medida, dolorosa e ainda mais complicada em um ano eleitoral, faz parte do novo “ajuste fiscal”, uma exigência do Planalto como compensação pela dilatação do prazo da quitação da dívida dos estados.

No raciocínio da equipe técnica do Ministério da Fazenda, o novo pacote é indispensável para que os estados invistam em obras estruturantes e em áreas essências, “esquecendo” um pouco dos cofres de Brasília (fechados para balanço).

Um palaciano local garante que o governador está determinado a avançar no novo ajuste fiscal para que possa construir “algo de novo” na sua gestão: “Haverá resistência dos servidores, mas a população vai apoiar”.

Lembrando: o novo ajuste fiscal, com os critérios para definir o reajuste geral dos servidores, se tornará um Projeto de Lei com origem no Palácio do Planalto.

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  • JEu

    Quero ver é ele governar com paralizações na educação, na saúde e, talvez, na segurança pública… aí, a coisa se já tá ruim, vai ficar um caos para a população… então, aí é que eu quero ver ele dizer que a população vai apoiar….

  • WAL

    Boa parte dos funcionários públicos, tem que trabalharem como todos os outros, da empresa privada,e aprenderem a tratarem bem a população, daí, sim receberem reajustes.

  • FRED

    Após assistir a entrevista do governador do Rio, na Globonews, nada de bom para os servidores públicos. E também o aumento da contribuição, eles defende a CPMF, pois vai ser rateáda Com os Estados, defende o fim do COFIN E DO PIS, pois só vai para o governo federal.

  • kbção

    CARO RICARDO, O HGE FALTA TUDO ATÉ COLHER PARA SE FAZER AS REFEIÇÕES. E NINGUEM FALA NADA.

  • carlos

    Wal,todos não uma boa parte sim:Quando o sujeito não presta tanta faz na inciativa privada como pública.