Os dirigentes do PSB de Alagoas, com destaque para o secretário do Trabalho, Alberto Sextafeira (sem o hífen), já blindaram o deputado Alexandre Toledo contra os muxoxos de Givaldo Carimbão.

O ainda tucano entra no partido com a missão de buscar o caminho do céu, correndo o risco de chegar ao inferno.

Disputando, como já anunciou que fará, o governo do Estado, Alexandre Toledo pode ficar sem nada – nenhum mandato, nenhum cargo público de destaque.

É claro: em caso de derrota na busca pela cadeira de Vilela – uma possibilidade que não é remota – Toledo pode ser o principal representante local de Eduardo Campos, principalmente se o governador de Pernambuco se sair bem na disputa presidencial (ainda que não vença).

Não se pode deixar de destacar a coragem de Toledo ao assumir essa empreitada. Carimbão, por exemplo, nem considera a possibilidade de ficar sem um mandato eletivo. Tem um eleitorado “cativo” (o da missa itinerante), mas insuficiente para brigar por uma cadeira majoritária.

Para que arriscar se já há “garantia” (em termos) de continuar no “paraíso” (sem trocadilho)?

Tem mais um detalhe: depois de enfrentar, algumas vezes, a fúria de João Beltrão, em Penedo, Alexandre Toledo já está calejado e preparado para um embate com o senador Collor, por exemplo, para quem a próxima eleição é caso de vida ou de morte (metaforicamente).

O estilo eleitoral do ex-presidente já é conhecido, principalmente a partir de 1989, quando venceu Lula na disputa presidencial, a um custo familiar terrível para o líder petista.

É o vale-tudo levado às últimas consequências.

Foi assim com JB, assim será com Collor.

Toledo diz que topa e vai em frente.

Suas chances estão longe de serem as melhores. Mas quem conversa com Eduardo Campos sobre sua disposição de disputar a presidência sai convencido de que o maior derrotado é o que refugou na hora da batalha.

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  • Germano

    Se Carimbão tem votos insuficientes pra disputa majoritária, imagina Alexandre Toledo que perdeu as últimas eleições em Penedo, inclusive tendo a esposa como vice, perdeu pra Câmara Federal. Além disso foi um péssimo secretário de saúde e continua um deputado (que assumiu a vaga de Rui) sem expressão, apagado. A pergunta é qual partido vai embarcar nessa ideia furada?? Nenhum. E o próprio PSB vai largar o osso do governo?? Ou seja, é apenas ensaio sem apresentação.

  • pedro

    Germano, ele pode não ser um candidato viável nessa eleição, mas na próxima sim. Alexandre Toledo foi apoiado pelo meu tio na campanha de 2010, e percebeu-se que ele é um homem de bem sim, tira-se por sair do ninho de cobras do PSDB – partido morto -, ele não se elegeu em 2010 porque a vaga de deputado em alagoas é disputadíssima, ele teve votos para se eleger, mas Quintella o tirou da vaga por votos da legenda. Veja você, Cícero ferro tirou 30 mil votos na eleição de 2010, não se elegeu para ESTADUAL, ele tirou 60 e não conseguiu, tudo depende de onde ele se envolve, foi burro de se filiar nesse partido ruim de voto como o PSDB, então caiu. Mas já para Governador ele PODE ter muitos candidatos.
    Olhe os Pré-Candidatos:
    Renan;
    Collor;
    Benedito;
    Nonô e ele.
    Renan se junta com Collor e lançam um só, Benedito se junta com ele e lança outro, e Alexandre se junta com Lessa – outro morto, mas pode ajudar – e pronta, CABUM!
    Tá feita a disputa eleitoral de Alagoas ao Governo.
    Percebeu que todos os nomes citados – ao menos Lessa – possuem cargos?
    Pois é malandro, é a máquina do governo nas mãos!

  • Arthur

    Das candidaturas que vão se formando, duas devem enfrentar esvaziamento de partidos, são elas: Benedito de Lira que se não for o nome do governo não vai achar sombra pra se refrescar. A outra é do Alexandre Toledo que o próprio PSB vai colocar pra trás, pois não vai deixar de mamar na teta governista e assim sendo vai votar o candidato do governo que não é o Toledo, um cara com expressão política equivalente a zero.