Os problemas do ministro Mantega com o álcool
O Brasil está priorizando a questão ambiental ao manter a redução do IPI da chamada “linha branca” – geladeira, máquina de lavar -, disse, esta semana, o ministro Guido Mantega, da Fazenda. É puro exercício de retórica. No dia anterior, o argumento era o do crescimento dos níveis de emprego, mas como a reação do sindicato das empresas do setor foi rápida – no máximo manter o atual número de trabalhadores -, o escorregadio ministro inventou outra.
A questão ambiental no Brasil só é considerada quando interessa ao governo, que termina por pautar os principais jornais do país – com factóides, inclusive.
Assisti a uma entrevista recente do presidente do PPS, Roberto Freire. Independente da antipatia que o experiente político desperta – e é impressionante como isso é verdadeiro –, ele se mostrou um “bravo” ao enfrentar jornalistas dos principais veículos de comunicação, todos demonstrando extrema má vontade com o entrevistado.
Num dado momento, ele foi indagado sobre o projeto estratégico que tanto defendia. Qual é? O presidente do PPS mostrou as armas: quer um modelo de desenvolvimento sustentável, que valorize a questão ambiental. Lembrou que o Brasil foi, até recentemente, a vanguarda de um novo projeto para o mundo, priorizando de forma absoluta as fontes de energia limpa. Citou: álcool, biodiesel etc. Lembrou que o presidente Lula foi taxado de “garoto propaganda dos usineiros” – a quem chamou de “heróis brasileiros”-, mas tudo mostrou-se, depois, discurso de ocasião.
Como um pós-bêbado em fase de amnésia alcoólica, ninguém fala mais sobre o assunto (nem os jornalistas que formaram a bancada do “Roda Viva”, naquele dia, contestaram ou atestaram mais nada). Disse ainda: não há no Brasil nenhum projeto sério para a produção de energia eólica ou solar, apesar das condições climáticas tão favoráveis. O tema da hora: pré-sal, a salvação nacional. Os combustíveis fósseis, responsáveis maiores pela poluição ambiental, são a bola da vez dos desenvolvimentistas a qualquer preço. Ora direis: podemos desprezar tal fonte de riqueza? De jeito nenhum, mas o que é feito do tal desenvolvimento sustentável? Uma pergunta que não responde à outra, mas mostra a necessidade de se colocar o bom senso no bom combate ao senso comum.
Anônimo
Boa noite, Ricardo Mota! Não é uma opinião! Os bacharéis em Direito estão querendo sua ajuda em relação a um manifesto realizado contra a questão mal elaborada da CESPE! Como teremos acesso a um e-mail ou algo p/ nos comunicar com você! Obrigada
Robson
Receba Alagoas a cana grande e grossa!
Anônimo
MCRicardo, quem entende de álcool não é ele, é o patrão dele …
Anônimo
Roberto Freire?????? Um fantasma que se os Tucanos perderem em 2010 sumirá no limbo político. Triste fim do “Partidão”.
Anônimo
Roberto Freire?????? Um fantasma que se os Tucanos perderem em 2010 sumirá no limbo político. Triste fim do “Partidão”.
Valdeck Gomes de Oliveira Junior
Temos pelo menos, quatro séculos de monocultura canavieira, trouxe algum benefício? Além de encher os abarrotados cofres dos usineiros, desmatou-se imensas áreas e transformou-a em latifúndios, onde pequenos grupos detém poder.
Os programas ecológicos do governo trazidos como panacéia, só vão aumentar o fosso social, além de ficarmos refém da monocultura canavieira.
Quando teremos um país digno?
José Monteiro da Silva Filho
Ricardo, você já prestou atenção na expressão facial do Ministro Guido Mantega? É a cara de um mentiroso em potencial. A mesma expressão facial da Ministra Dilma. Não sou especialista no assunto, mas Mantega, Dilma e Lula se completam.
Anônimo
Olá Ricardo Mota! Muito bem pelas suas colocações, quando você diz que uma pergunta, ñ responde a outra e mostrando a necessidade de se colocar o bom senso no bom combate ao senso comum, pois nem tudo q o senso comum diz é bom.
Anônimo
Olá Ricardo Mota! Muito bem pelas suas colocações, quando você diz que uma pergunta, ñ responde a outra e mostrando a necessidade de se colocar o bom senso no bom combate ao senso comum, pois nem tudo q o senso comum diz é bom.