A novidade nos corredores da Câmara de Vereadores de Maceió é a possível antecipação da eleição para a Mesa Diretora. A articulação aconteceria, já, envolvendo dois personagens importantes: o presidente Dudu Holanda e o deputado Marcos Barbosa.

Sendo reeleita a Mesa Diretora, agora, quem pode assumir a presidência no futuro é Silvania Barbosa, a vice-presidente – mulher do deputado. Isso porque Dudu Holanda deve se candidatar, pelo PMN, a deputado estadual, com boas chances de vitória.

Os corredores da Casa já fervilham, até porque a paz está longe de se estabelecer entre as facções rivais, que disputam o controle do Legislativo Municipal.

Em tempo

Quem também deve sair candidato à Assembleia Legislativa, em 2010, é o líder do prefeito na Câmara, vereador Galba Novais. Assim como Dudu Holanda, ele se apresenta muito bem nas pesquisas de intenção de voto, principalmente do eleitorado da Grande Maceió.

Sem elles

E os sábios da consultoria eleitoral, que ganham fortunas com a leitura de pesquisas e suas previsões “astrológicas” – metaforicamente falando – já apontam para a necessidade do candidato do “chapão” ao governo do Estado – seja Almeida ou Lessa (e ainda teremos grande movimentação até lá) – se livrar do entorno, pelo menos para a chamada opinião pública. Ter o apoio conjunto de JL, Renan Calheiros e Fernando Collor é levar a eleição papa o perigoso território do bem contra o mal.

Almeida tenta, Lessa há de tentar, mas será que a turma que manda aceita ser descartada publicamente? Duvido.

“Eu tenho a força”

Turbinado com o seu reingresso no governo do Estado, o deputado Antônio Albuquerque já mira – também é uma metáfora – nos seus desafetos internos (do próprio governo):os delegados que dirigem a Segurança  Pública.

É inegável que existe farta matéria prima para as críticas em relação às ações – ou inações – das polícias: falta pessoal, faltam armamentos, veículos em quantidade suficiente etc.

Além de que a violência urbana atinge o paroxismo em todo o país.

Por que não na SDS?

É uma mão na roda, portanto, voltar as baterias contra a cúpula da defesa Social. Lembrando que o próprio Albuquerque foi indiciado – junto com outro deputado, João Beltrão – pela Polícia Civil como sendo um dos supostos mandantes do assassinato do Cabo Gonçalves, crime ocorrido em 2006. E isso ele não perdoa.

Como emplacou, com muita facilidade, um dos seus mais emblemáticos seguidores, Cyro da Vera Cruz – novo presidente do Ideral, quem sabe não obtém sucesso em outra investida?

Do que é capaz um governador refém?
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