WhatsApp em perigo! (Foto: Reprodução/TechCrunch)

O WhatsApp admitiu que uma brecha no aplicativo deixava os smartphones dos usuários completamente vulneráveis a ataques hackers. A informação é de que o spyware (do inglês “software espião”) foi desenvolvido pela companhia de ciberinteligência israelense NSO Group.

Ouça o podcast sobre o assunto:

A forma de ação do programa malicioso, segundo o portal The Verge, é simplesmente aterrorizante. Ele pode ser instalado no seu celular através de uma simples ligação, mesmo que você não atenda! E o pior é que ele é totalmente imperceptível, e pode até apagar o histórico de chamadas. Uma vez no seu telefone, ele pode ligar a câmera, o microfone, escanear seus e-mails e coletar dados da sua localização.

Em nota ao jornal Financial Times, o WhatsApp alertou os usuários sobre o perigo. “Este ataque tem todos os traços de uma companhia privada conhecida por trabalhar com governos para enviar spyware que supostamente controla funções dos sistemas operacionais de telefones. Nós acionamos algumas organizações de direitos humanos para compartilhar as informações que pudermos, e para trabalhar com elas para notificar a sociedade civil”, diz a nota.

Suspeita é de que o spyware tenha sido criado pela NSO Group (Foto: Reprodução/Financial Times)

E como se proteger?

O WhatsApp informou quais versões estão vulneráveis à brecha:

Android: anteriores à 2.19.134 (WhatsApp) e 2.19.44 (WhatsApp Business)
iOS: anteriores à 2.19.51 (WhatsApp e WhatsApp Business)
Windows Phone: anteriores à 2.18.348
Tizen: anteriores à 2.18.15

Se a versão do seu aplicativo é anterior a essas, a recomendação é que você atualize o app imediatamente! Se você estiver em dúvida, o melhor é acessar a loja de aplicativos do seu aparelho e conferir se há alguma atualização nova.

“O WhatsApp encoraja as pessoas a usarem a versão mais recente do nosso app, assim como manterem o sistema operacional de seus celulares atualizados, para se proteger de potenciais ataques desenvolvidos para comprometer informações guardadas em aparelhos móveis”, informou a empresa.