Imagina a cena: você tá na balada, e resolve ir ao banheiro. De repente, seu celular vibra, você pega para olhar e bluft… Ele cai na privada. Provavelmente isso já aconteceu com você (não exatamente dessa forma), e o pânico é universal. O que eu faço agora?

Quem nunca? (Foto: Reprodução/Angie’s List)

Existem muitas falácias sobre como agir num caso desse, que vão do popular “põe no arroz” até o extremista “usa um secador”, mas você sabe realmente se funciona? O que ajuda a secar o aparelho ou pode até prejudicar ainda mais? Vamos ao passo a passo!

Ouça o podcast sobre o tema:

A primeira coisa que você precisa fazer é desligar o aparelho, imediatamente. Se ele já estava desligado, deixe ele assim. O funcionamento pode agravar os possíveis danos aos componentes internos do smartphone. Outra dica importante (e óbvia) é não carregue o celular, pois eletricidade e água não combinam, né?

Desligou o aparelho? Ótimo. Pensou em chacoalhar ou soprar pra tirar a água? Pare agora mesmo! Se você fizer isso, pode espalhar ainda mais o líquido pelos componentes, fazendo com que a área atingida seja maior. O melhor é desmontar o que for possível (tipo cases, a tampa e a bateria, o chip, cartões de memória e até mesmo películas de proteção de tela) e usar um pano que não solte fiapos para secar o excesso. Nada de usar papel higiênico!

Água: o terror das pessoas desastradas (Foto: Reprodução/Phonenomena)

Se você estiver em casa, pode vir à cabeça a ideia de usar um secador de cabelos. ERRADO! Fazendo isso, a temperatura do ar utilizada pode derreter soldas e ferrar de vez seu celular. Já aspiradores (existem uns específicos para líquidos) podem ser utilizados, já que eles não geram calor.

Quanto à dica do arroz, realmente funciona. Só que tem um porém: muita gente não sabe a quantidade de arroz que deve ser utilizada, nem o tempo em que o aparelho deve ficar nos grãos. O ideal é utilizar cinco vezes o volume do aparelho em arroz. Ou seja, enterrado mesmo! Deixe o celular lá por pelo menos uns cinco dias, sem retirar, ou até poder levá-lo em uma assistência técnica.

E por falar em assistência, esse é o passo crucial, e deve ser feito assim que possível (as dicas acimas são medidas emergenciais). Pode ser que o conserto não seja barato, se seu aparelho não estiver na garantia ou protegido com seguro, mas a assistência técnica autorizada é o local apropriado pra tentar reviver seu aparelho afogado.

Resista à curiosidade e evite usar o celular na privada (Foto: Reprodução/DailyMail)

Uma última dica, apesar de preventiva, é a questão do seguro. Vale a pena fazer orçamentos em seguradoras pra saber quanto custaria proteger seu smartphone caríssimo de última geração contra água, além de outras cláusulas, como furto, roubo, quedas e até mesmo descargas elétricas. Pode parecer um pouco demais, mas lembre que geralmente esses pagamentos podem ser parcelados, e saem mais em conta do que um conserto geral ou um aparelho novo.

No mais, é isso. Cuidado quando for fazer xixi no meio do rolê, porque a dor de cabeça pode ser maior do que a ressaca no outro dia.

Fonte: AndroidPit