Durante as eleições, muita gente se preocupa com a segurança das urnas eletrônicas, mas esquece de outro fator muito importante: o site oficial da apuração. Já imaginou o que seria se o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgasse um resultado e, momentos depois, dissesse “foi mal, galera”? Já não basta o Miss Universo 2015?

A urna eletrônica é apenas uma parte do processo eleitoral (Foto: Reprodução/De Olho na Cidade)

Pois bem, para evitar gafes como essa (ou quem sabe uma guerra civil), o TSE adotou desde sexta (05) iniciativas para prevenir ataques no sistema utilizado pela Justiça Federal, que serão mantidas até as 8h de segunda (08).

Só para se ter uma ideia de como os procedimentos são necessários, no primeiro turno das eleições de 2014 foram 200 MIL ataques de DDoS (do inglês “negação de serviço”, uma tentativa de sobrecarregar uma página pra evitar que ela seja acessada), segundo o coordenador de Infraestrutura da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, Cristiano Andrade.

Além disso, também houve registros de outras ações, como defacement (“pichação” de sites), proliferação de cavalos de Troia (programas que abrem portas no sistema para conexões externas indevidas), phishing (captura de dados e senhas) e SQL injection (inserção de comandos em bancos de dados por meio da internet).

Trabalho para garantir integridade do resultado é intenso (Foto: Reprodução/Interlusofona)

Desta forma, os sites oficiais do TSE e também os dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) só disponibilizarão “aplicações de maior relevância”, como consultas aos locais de votação, situação dos eleitores e dos candidatos e justificativas de voto. Os outros serviços, incluindo até o recebimento de e-mails serão desativados temporariamente, voltando a funcionar após o fim do primeiro turno.

E aí, você confia no sistema eleitoral brasileiro? Acha as urnas eletrônicas seguras ou prefere voltar pro sistema de voto escrito? Deixa seu comentário!

Fonte: Agência Brasil