CSA vence o Vitória apresentando um manual de como jogar de maneira reativa
O CSA conseguiu sua terceira vitória seguida na Série B. Isso ainda não havia acontecido na temporada inteira. Ao derrotar o Vitória por 1 a 0, o CSA assegurou o segundo jogo na Série B sem tomar gols. O outro jogo ainda foi com Eduardo Baptista na estreia contra o Guarani.
Isto tem mérito de Mozart Santos que de quebra proporcionou ao CSA a primeira vitória azulina sobre o Vitória em solo baiano, quebrou invencibilidade rubro-negra e definitivamente passa um feedback que encontrou o modelo, encontrou a formula de jogar, que o os jogadores assimilaram esta maneira de atuar. Com isso, o CSA consegue uma vitória expressiva que mostra para competição que o CSA vai brigar na parte de cima da tabela e não na parte de baixo como estava até bem pouco tempo.
O azulino mais otimista não imaginava que o quando observasse os adversários Cruzeiro, Juventude e Vitória, o time conseguisse somar nove pontos.
O jogo tático
Mozart Santos trouxe para o CSA um futebol reativo. O time azulino trouxe um manual do futebol reativo, CSA sem a bola compactação, estreitamento, agressividade pressão no portador de bola dentro do seu campo e pouca troca de passe até o momento de finalizar. Era um time altamente vertical, CSA não circulava a bola para atacar ao roubar a bola, o CSA não circulava a bola, tinha única e exclusivamente uma rapidez para finalizar, uma rapidez para chegar no alvo e assim fez um primeiro tempo muito interessante. Aos doze minutos, Yago aciona o Paulo Sérgio que passa pelo goleiro e perde o ângulo, e neste momento tem a sagacidade do atacante, ele ajeita o corpo como se fosse voltar a bola para o meio da área para alguém que se apresentasse com maior ângulo, mas consegue com pouco ângulo, fazer uma curva na bola, deita o pé, parte interna do pé, surpreende o goleiro Ronaldo, os zagueiros: CSA na frente 1 a 0 com Paulo Sérgio.
O time azulino fazia uma mecânica de povoar o corredor central e oferecer o corredor lateral. É um espaço direcionado, ele faz com a equipe adversário circule mas que termine pelo lado e pelo lado só resta uma jogada: bola para grande área e nesta condição, o time azulino estava muito bem estabelecido com os dois zagueiros ganhando todos os duelos de bola área e quando está bola passava, ainda tinha o Márcio Araújo, o Geovani e o lateral do lado contrário do cruzamento e assim o CSA ainda conseguiu algumas chances principalmente com Paulo Sérgio. Pedro Júnior fez um jogo muito tático e tinha a incumbência de marcar o apoio do lateral. Este posicionamento não dava ao CSA a condição de trabalhar a bola, esperar o espaço para o Pedro Júnior infiltrar. O time tinha a mecânica de ao roubar, dar três, quatro toques e já finalizar. E assim, o CSA com apenas 32% de posse de bola finalizou o mesmo número de vezes que o Vitória, porém a equipe finalizou duas vezes no alvo, uma com o gol do Paulo Sérgio e outra em uma tentativa do Pimpão e o Vitória só finalizou uma com Alisson Farias.
No segundo tempo, a posse foi ainda maior do Vitória: 73 contra 27%. Vencendo o jogo, o CSA ficou ainda mais reativo e não teve mais as oportunidades criadas no primeiro tempo, muito porque os quatro homens de terço final de campo, Pimão, Yago, Pedro Junior e Paulo Sérgio de tanto que marcam, baixam a linha, atacam, se desgastam mais e foram estas as quatro substituições feitas , substituições estás pontuais, que deram ao CSA maior condição física. O CSA não sofreu sustos, tirando dois lances: uma cabeçada do João Vitor, que o Castán salvou na linha e outra do Léo Ceará que passou rente a trave. O restante foi o duelo de cobrança de falta com Carleto cobrando e Matheus Mendes encaixando todas, nem rebote dava.
Assim o CSA com muita competência tática, equilíbrio e sabendo sofrer em alguns momentos com pressão de posse, de volume, não de grandes chances, que a equipe assegurou o resultado. Cleberson e Castán fizeram uma partida bem acima da média. Não perderam um duelo. Para ser correto, a única vez que isso aconteceu foi aos 38 minuto quando Carleto cruzou, a bola não foi cortado e o Léo Ceará cabeceou com perigo.
Craque do jogo: Luciano Castán (CSA)
Garçom: Paulo Sérgio
Melhor treinador: Mozart Santos
João Caldas
O problema do CSA não é os titulares e sim quando eles se machucam e tem que entrar jogadores como Leandrão e Lucas na defesa, Nadson no meio campo e Allano no ataque. Aí vira time de várzea devido a pouca técnica desses reservas. Tem que contratar um bom zagueiro pra suprir a falta do Allan Costa.
JORGE LINS
Meus cumprimentos amigo MARLON, concordo com sua análise sobre a nova forma de jogar do CSA, tambem estou de acordo com a opinião do rapaz, quando se referiu a carência de peças de reposição no time azulino: Está faltando um outro bom ZAGUEIRO, LATERAL ESQUERDO, UM MEIA ORGANIZADOR E um atacante de beirada e de qualidade. Em seguida, a diretoria agradeceria as participações do LEANDRO, ALANO, BILÚ E NADSON e um abraço em cada um dos citados. Foi um prazer meu AMIGO!!!
Luiz Gustavo
Boa tarde amigos, o Azulão engatou 03 vitorias na série B. E está com outras aspirações dentro da competição, precisa de melhorar ainda alguns fundamentos. Avante Azulão.
Sérgio Roberto de Menezes Siqueira
Se deixarem chegar ao G4 já sabem!!
Antônio R.
Meu amigo sempre eu falei aqui, quê o ir da diretoria do CSA com argel fuleiro, 171, iria levar o AZULÃO prá tercerona, aí apareceu esse novo diretor e disse, homem pelo amor de deus, bote esse bosta prá correr, aí acabou o amor pelo técnico de brinquedo, depois disso o CSA virou outro time. Tá desempregado e vai continuar por muito tempo, aquele bosta, era um atraso de vida.
Luiz R S Filho
O AZULÃO começa a esboçar um padrão de jogo. Melhorou o aspecto de posicionamento da equipe. Algumas posições carecem de jogadores de maior qualidade. Resultados positivos são sempre bem vindos.