Vitória azulina para mudar o astral no início de um novo momento
O CSA conseguiu uma vitória importante na Série B. Após sete jogos sem vencer, os três pontos contra o Cruzeiro tem o poder de mudar o ambiente, de recolocar a confiança para alguns jogadores e trazem um sentimento de tranquilidade a mais para um recomeço de trabalho com o novo executivo e o novo técnico.
O time foi cirúrgico nas bolas pelo alto e absolutamente perfeito na proposta de jogo. Adriano Rodrigues fez o simples, mas dentro da simplicidade tinha estreitamento, compactação das linhas, tinha também um time ligado, intenso na condição de marcar e com o desenrolar do jogo, um time confiante mesmo quando tomou um gol.
Dentro da oportunidade surgida, Adriano aproveitou muito bem a chance de mostrar seu trabalho e deu sua contribuição para aliviar a pressão e deixar o ambiente mais leve para um novo momento que está por vir.
O jogo tático
O Cruzeiro iniciou o jogo com o técnico Ney Franco com uma propositura de não ter centroavante fixo, tirando a referência dos zagueiros e trazer o Régis como falso nove. Com um minuto e meio, esta ideia funcionou. O Régis sai da referência dos zagueiros, os extremos flutuam para entrar nos espaços entre os laterais e os zagueiros, o Airton sai na cara do gol, finalizando na trave.
Logo depois disto, o CSA entendeu a ideia de jogo e não permitiu mais esta infiltração. O Cruzeiro tinha a bola mas a proposta do técnico Adriano Rodrigues não era ter a bola, era ser reativo, marcar baixo e contra-atacar. O Cruzeiro tentava construir o jogo pelos corredores laterais, mas era direcionada – graças a boa compactação e aos estreitamentos das linhas – a jogar por dentro, sendo que por dentro, o CSA estava muito bem protegido, com as duas linhas de quatro, tendo o Yago como o volante mais a frente, para sair um pouco mais, como se fosse um meia esquerda e não deixava o Cruzeiro jogar. Quando o time mineiro finalizava, o goleiro Matheus Mendes fazia a diferença e conseguia fazer as defesas. No primeiro tempo foram quatro finalizações certas e posse de bola de 66% da raposa contra 34% do Azulão.
O CSA não tinha o contra-ataque mas tinha a eficiência da bola parada e da bola aérea ofensiva. O time teve um aproveitamento de 100% e com duas bolas aéreas ofensivas, os dois zagueiros definiram o placar da 1ª etapa: CSA 2 x 0 Cruzeiro. Não sofreu o gol de final do primeiro tempo, o CSA ficou atento e não mudou sua proposta.
O Cruzeiro terminou o primeiro tempo já com uma postura diferente. Após os dois a zero, ele abandonou o modelo sem centroavante, trouxe o Thiago para o jogo e ficou com apenas um volante e dois meias, sendo Mauricio por um lado e Régis por outro e dois extremos, com maior velocidade. Rafael jogando mais a frente da linha e Airton pelo lado esquerdo. O CSA viu o time mineiro ficar com a posse ainda maior, aumentou 10%, chegando a 76%, porém não conseguiu finalizar tantas vezes como foi no primeiro tempo. Ao invés das nove vezes do 1º tempo, finalizou apenas cinco vezes na etapa final e apenas uma no gol, que foi a finalização do bom lateral Matheus Pereira. Fora isso, o CSA finalizou mais duas vezes no alvo e fez um gol e colocou uma bola na trave com Pedro Lucas. Assim o CSA conseguiu conter o ímpeto ofensivo da equipe do Cruzeiro, marcar muito bem e fazer o resultado que lhe interessava. Dentro da proposta trazida para o jogo, o CSA foi perfeito, não criou as quinze finalizações que fez no jogo contra o Cuiabá e só fez um gol, mas neste jogo, teve uma eficiência muito grande e que foi fundamental para o CSA somar três pontos. Quando o CSA tomou o gol do Matheus Pereira, todo mundo esperava o filme repetido, que o time azulino tomasse a virada, que decaísse fisicamente, mas foi uma equipe que reagiu rápido com Pedro Lucas fazendo o terceiro gol. Mesmo com a expulsão do Pimpão, a leitura do Adriano foi muito interessante de tirar o Pedro Junior que já estava de amarelo, mas manter a mesma postura e posicionamento defensivo.
Destaque do jogo Alan Costa
Garçom: Pedro Júnior
Melhor treinador: Adriano Rodrigues.
Interiorano
Nem sou torcedor do CRB e nem do CSA, mas, na minha humilde opinião, os dirigentes máximo do futebol brasileiro deveriam ter bom senso e mudar as regras esse ano, ou seja : Não haver rebaixamento em nenhuma Série! Subida sim, mas, Rebaixamento não! São times desfalcados devido a Covid – 19, são jogos sem torcida para empolgar os jogadores, etc.! Lembrando que a Série A já teve 24 clubes! E aí, em 2021 ou 2022, voltaria se ao normal! Esse ano, está totalmente atípico e não é justo que devido ao modo como os jogos estão acontecendo que haja rebaixamento!
Glorioso
Para iniciar um novo momento o azulão deveria manter o cara que deu organização técnica ao time, não é por caso que este cara é conhecidos como “cabeça”, em um jogo mostrou que sabe comandar um time, mas a mediocridade dos dirigentes é tamanha que já importou uma dupla de desconhecido do futebol nordestino para comandar a equipe, não tem jeito vai voltar a perder e cair pra série C, ou seja , a vergonha azulino vai continuar para desespero de seus torcedores.
PS. Tem que dispensar o castan cara de cachaça, noberto, neto, Michel Douglas os três goleiros que estavam aí além de outros medalhões perebentos.
Glorioso
Os dirigentes azulinos está gastando uma nota preta Na contratação de dois perebentos paranaenses para fechar o caixão azulino, acorda torcida , vamos reagir como a torcida do Atlético Mineiro que não aceita deboche de diretor.
um ALAGOANO
O time do csa jogou muito bem, como o Marlon falou a simplicidade do jogo do time fez a diferença, sendo a diretoria eu ia mantendo provisória o comando técnico ou seja sem pressão, sem fixar o comando e deixa o tempo passar.
Max Lemos
Marlon, cara sempre muito lúcido em suas análises. O CSA mostrou um esquema tático pela primeira vez no campeonato. E com um treinador da base… O caminho ainda é longo, mas o ânimo é outro após uma vitória maiúscula. Ainda precisamos de um meia de criação como Jonhatan Gomes e nosso ataque merece reforços: tanto é que os 3 gols foram de cruzamento aéreo e 2 deles foram convertidos por nossos zagueiros. Mas Pedro Lucas sinalizou que veio definitivamente para somar. Vamos adiante!
Sérgio Roberto de Menezes Siqueira Thaysa
Boa noite, concordo com o “glorioso “, se a chegada deste tal Pestana é responsável pela saída de 2 jogadores, não deve ser Boa coisa, ainda dá tempo, deixa o Adriano Cabeça enquanto procura um técnico, ou prestigia o cara!
Luiz Gustavo
Marlon viu como Adriano conseguiu manter o time do CSA bem postado em campo e competindo e vencendo o Cruzeiro. Agora nosso Case de Sucesso Sr. R T ´ só faz besteira esse ano desde começo, trazer o Argel técnico fraco. ele disse que time tava mal fisicamente, o time ficou dom dez em campo venceu se, susto. Argel nunca mais. ´´ ´´´´Presidente acerte uma apenas…
fernando
Parabens ao CSA pela vitória, mas fico espantado como o time conseguiu evoluir nesse jogo e não o fez em jogos anteriores.Tem o dedinho do Adriano “Cabeça”? sim, mas jogou com vontade, correu mais e mostrou mais raça. Podia ter feito isso em jogos anteriores. Espero que continuem assim e não deixem a peteca cair. Avante Azulão!!!!!
ivo
Vejam que loucura para diretoria do csa enfrentar e o porque do time está nessa situação: O time vem perdendo todas, dipensa o técnico, coloca-se um interino , humilde dos quadros das divisões amadoras, mas que entende do riscado, vence o poderoso de outrora cruzeiro,com o time jogando bem, aí entra o desperdício, o novo técnico entra com uma missão pra lá de complicada, dar continuidade ao trabalho do interino, com a obrigação de vencer, caso contrário o caldo entorna, ou seja, a diretoria está entre a cruz e a espada. Quando a coisa tá troncha, o de baixo mela o decima.
Luiz R S Filho
Infelizmente, o jogador de futebol(com raríssimas exceções) não encaram a profissão com seriedade no que diz respeito ào compromisso consigo e com a Instituição a que está vinculado. Não gostam de cobrança, quando criticados. Apelam para o jargão “somos pais de família igual aos outros”, mas, bem diferente desses ¨”outros” que dependem de esforço e bom resultado nos seus labores para fazerem jus ao salário e se manterem empregados.
O jogador de futebol assina não um contrato de trabalho e sim de estabilidade de um período, onde está garantido seu ganho – produza ou não.
Enquanto não houver um ordenamento disciplinar para o exercício dessa profissão, o Clube e Sua Torcida serão reféns desse sistema.
Quanto ao CSA, terá iniciado de fato a competir na Série B de 2020? o futuro dirá!!!!
Luiz Gustavo
Juventude avança na Copa do Brasil.
ivo
Chupa que é de uva lulu gustavo bestão. Se cuide não, a serie C tá logo ali, na zona já está.
Luiz Gustavo
Ambiente no roteirense complicado com o zagueiro GUM liberou geral e falou do clima tenso.