Em jogo com defeitos e mudanças, CSA vence Sergipe e depende de si para classificar – Blog do Marlon
Resultados trazem expectativa alta para CSA e CRB na Copa do NE
A primeira vitória veio na hora certa

Didira comemora segundo gol: golaço na vitória azulina – Foto: Pei Fon-TNH1

 

 

O CSA fez o que se esperava dele: vencer o Sergipe, voltar ao G4 e depender apenas de si na rodada final da Copa do Nordeste.

No entanto, a forma como o CSA chegou a este objetivo gera questionamentos. O time fez tempos distintos. O primeiro tempo confuso e com erros no modelo de jogo. O segundo tempo com ajustes e eficiência. Marcelo Cabo declarou na coletiva que o CSA fez um mau primeiro tempo e um excelente segundo tempo.

Algo que não resta dúvida está no quesito: importância do resultado pois diferente de anos anteriores, onde o time azulino não vencia ou termina como lanterna, este ano, o CSA está dentro da briga por um avanço para próxima fase.

 

O Jogo tático

1º TEMPO – O Sergipe veio ao Rei Pelé com uma proposta de se defender em bloco médio-baixo e contra-atacar. O técnico Leandro Campos colocou a equipe numa formação com 3 zagueiros para marcar Patrick Fabiano e Cassiano pelo corredor central. Com Didira e Dawhan sem fazer ultrapassagens, Matheus Sávio recebendo forte marcação individual por dentro e Apodi e Manga Escobar sendo bem marcados pelos corredores laterias, o CSA foi pouco criativo na primeira etapa.

 

A partida entre CSA e Sergipe trouxe diversos elementos para serem analisados nos aspectos táticos e individuais do time azulino.  O primeiro tempo apresentou uma série de equívocos. O CSA apresentou defeitos no modelo de jogo: pouca mobilidade no aspecto tático e o meia atacante Matheus Sávio fazendo uma partida irreconhecível.

Sem profundidade, o CSA tinha limitação de criação, apesar de ter mais volume. Isso ficou claro pois o time azulino não agrediu, não teve oportunidades, não fez o goleiro do Sergipe trabalhar. Já o Sergipe mostrou eficiência defensiva e com contra-ataques fortes, teve as melhores oportunidades no 1º tempo. Time do CSA sai para o intervalo vaiado pelo seu torcedor.

2º TEMPO – O técnico Marcelo Cabo faz a leitura de jogo no intervalo e sem mudanças, mas alterando o posicionamento de seus jogadores, faz com que o CSA crie mais na 2ª etapa. Numa variação para o 1-4-3-3, o técnico azulino deixa apenas Dawhan como volante pelo corredor central, empurrando Didira para a meia direita, fazendo companhia ao Matheus Sávio no setor de criação e abre Cassiano pelo corredor esquerda e Manga Escobar pelo corredor direito. Com essa reorganização tática o CSA cria mais oportunidades de gol no início do 2º tempo.

 

O segundo tempo mudou o cenário. Marcelo Cabo reposicionou a equipe e aproximou Didira do extremo Manga Escobar , foi decisivo para o modelo de jogo encaixar. O extremo ganhou os duelos no começo do segundo tempo e em dez minutos, o CSA já havia criado e tido oportunidades maiores que em todo o primeiro tempo.

O gol não demorou a chegar. Jogada área e um pênalti –corretamente – marcado. Ronaldo Alves foi malandro, mas foi agarrado, impedido de fazer o movimento. O próprio Ronaldo cobrou com extrema categoria. Mostrou liderança, experiência e evitou, por exemplo, de expor jogadores como Matheus Sávio e Patrick Fabiano que não estavam bem e eram cobrados pelos torcedores.

Com 1 a 0,  o técnico Marcelo Cabo voltou a agir. Mudou peças e o modelo de jogo. A principal alteração foi empurrar Didira para a função de um meia mais próximo da área e nisto, o CSA chegou ao segundo gol, assegurando a vitória.

  • Edney Almeida

    A falta de sombra para o Matheus Sávio fez com que ele sentasse em cima da expectativa de um fora-de-s´éria, que até agora não se concretizou. Com raras exceções, não consegue finalizar com qualidade e, de frente para o gol, as tentativas parecem um suplício. O medo que se instaura na torcida é que, se com um time mais modesto como o Sergipe o time não consegue jogar, se desvencilhar da marcação, como será com um time bem montado e de elenco superior? Os primeiros tempos do CSA têm sido lastimáveis, mas ainda é contra times de menor expressão. Causa temor o time só ensaiar jogar na segunda etapa contra um Grêmio, um Flamengo. Talvez volte para o segundo tempo ´ para administrar a derrota já consolidada.

  • ROBERTO PAIVA

    M ARLON
    O CSA PRECISA URGENTE CONTRATAR UM CAMISA 10.
    ESSE JOGADOR TEM QUE VIR PRONTO PARA ASSUMIR
    ESSA FUNCAO.
    TA BEM FISICAMENTE E TECNICAMENTE.
    SABER CONDUZIR A BOLA, FAZER PIVO E LANCAMENTOS.
    MATHEUS SAVIO MELHOR PARA O AZULAO E DEVOLVELO
    PARA O FLAMENGO.

  • André

    Na série D,C e B o torcedor azulino sabia o time na cabeça. Neste início ninguém sabe a formação. O treinador ainda não encontrou uma formação adequada (pode ser a qualidade dos jogadores) e não tem nenhum esquema. O time não oferece confiança e só com muita sorte pode conseguir alguma coisa na copa Nordeste e o campeonato alagoano. Para a série A precisa muita mudança.

  • AZULINO REVOLTADO

    O péssimo futebol que o CSA está apresentando nos primeiros três meses de 2019 é pífio para não dizer patético. Isso é fruto do péssimo planejamento que foi montando para a temporada mais importante do Azulão, que é o retorno do time à elite do futebol brasileiro, a Série A, mas como estamos vivendo um período do politicamente correto e não podemos criticar, alguém deve estar satisfeito com o fraco futebol apresentado. Fomos chamados de falso azulinos por criticar, que é um direito inerente a todos. Espero que essa fase conturbada passe e o CSA possa voltar o excelente futebol de 2018. Até quando iremos aturar a teimosia do Marcelo Cabo? O time não rende, o time não tem jogadas ensaiadas e virou refém do futebol reativo e esse sistema não tem o DNA Azulino, que é buscar o ataque. Sempre foi assim e tem que ser assim. Saudações azulinas e um forte abraço!

  • Marcinho

    Que time ruim esse meu azulão. Pelo jeito vamos só ganhar o alagoano do pessoal do galo e é só isso. Será um ano de total sofrimento e o Marcelo cabo continua trazendo jogadores dos empr´esários que o ajudaram quando mais precisou para sair das drogas. Azulão é time grande e não é laboratório não. Rafael Tenório tem que deixar de bajular esse treinador e botar quente, porque vamos nos complicar na Série A.

  • Luiz R S Filho

    Marlon……me atrevo a comentar mesmo sem ter ido ao jogo ontem no Trapichão…. Dizendo que os TORCEDORES que compareceram – sejam os “corneteiros”, os “deficientes de compreensão” e o demais que são a grande Massa AZULINA – protagonizaram o que mais importante ocorreu na noite de ontem…….Cito Nelson Rodrigues que deixou imortalizada entre suas muitas expressões:”

    “A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem”.

    E Hoje….tomo a liberdade de citar…a resposta a um diálogo entre um seguidor e a nossa reserva cultural AZULINA – ELIEZER SETTON, comparativo feito entre aqueles 4X1 sofridos do Figueirense aqui ano passado – quando a vaia foi trocada por um retubante aplauso -com o que ontem ocorreu na saída do time para o intervalo:

    Diz o ELIEZER:

    “Bruno Alves, exato e preciso´. Aquela vaia contundente (de ontem) demonstrava o nosso descontentamento com todas as decisões erradas tomadas a partir do desmonte do time que nos levou à eliminação precoce da Copa do Brasil. A partir de ontem eu não tenho mais dúvida sobre a grandeza e inteligência de nossa torcida. Temos corneteiros? Sim, temos! Mas é meia dúzia comparado à quase unanimidade da Nação que sabe o que quer.

  • ANTONIO MARTINS

    O Marcelo Cabo arma o CSA com apenas um homem de articulação que é o Matheus Sávio. Sozinho no meio-campo ele não tem com quem “dialogar”, tornando-se presa fácil para qualquer marcação. Didira deve ser escalado mais a frente, tornando-se assim um companheiro ideal para tabelar com Matheus Sávio. Marcelo Cabo parece-me que não treina triangulações, pois não vejo isso no CSA. Enfim, percebe-se que Marcelo Cabo sabe muito bem armar o sistema defensivo, mas peca muito quando o assunto é ofensividade. Seria o caso de contratarmos um treinador-auxiliar para tornar o setor ofensivo do Azulã´o mais efetivo?

  • MAIOR DE ALAGOAS

    Queria entender o por que dessa insistência do Marcelo cabo em improvisar jogadores em certas funções, indicou umas misérias para a diretoria contratar e agora fica sacrificando o Didira por exemplo. CSA sempre jogou no 4-4-2 e conseguiu 3 acessos consecutivos e hj todo jogo é um esquema diferente que esse Marcel Cabo inventa, estamos na reta final do Alagoano e Copa do Nordeste e ainda não temos um esquema tático definido, todo jogo é um time diferente. Diretoria abra o olho em quanto é tempo, manda esse marcelo cabo fazer o feijão com arroz e colocar o DIDIRA na função que ele sempre jogou e se deu bem que é um meia avançado, pq se dependermos desse Mateus Sávio estamos lascados pra fazer gol e da assistência, O DANIEL COSTA COM UMA PERNA AMARRADA ERA TITULAR ABSOLUTO NESSE TIME e estaria deixando nossos atacantes na cara do gol a todo tempo. É inadmissível jogar em casa e com um time sem divisão e jogar 45min e não da um chute no gol e outra coisa que esquema horrível esse que o seu Marcelo cabo esta treinando os jogadores pra na hora do escanteio do adversário colocar os 11 jogadores do csa dentro de sua própria área para defender e não deixa nenhum atacante em condição de pegar um contra ataque e mesmo com todos esse 11 jogadores dentro da área ainda perdemos a disputa da bola aerea. Desse jeito iremos passar vexame nessa reta final das competições e na série-A.

  • João Toledo Sampaio Neto

    O jogo de ontem foi horrível não lembro de ter visto o CSA fazer uma partida tão ruim como o a de ontem, não dá certo está midificando o esquema do time todo jogo, Marcelo Cabo faça o feijão com arroz coloque o CSA para jogar como como ele vinha jogando se não vai ser mais um ano sem nada e nós não queremos o CSA é grande não pode estar jogando como time pequeno. Diretoria ACORDA.

  • Sampaio

    Eu assisti o jogo e ouvi pela 103.7,
    Jogo deu sono, ainda bem que tenho como testemunhas o César Pita e os repórteres de campo, se não fosse a fragilidade do Sergipe o maior de Alagoas não teria ganho, o time do Sergipe ainda É pior que a seleção do Tite.

  • Azulino

    Infelizmente, o CSA não está conseguindo convencer os seus torcedores.
    Preocupante.
    Faltando 1 mês para o início do Campeonato Brasileiro da Série A e o azulão ainda não alçou vôo.
    O time não convence.
    Só não perdeu em virtude do fraco time do Sergipe.
    Fato.

  • ARMANDO

    Sou regatiano, mas torço que o CSA encontre um bom futebol e nos represente bem na série A.
    Apesar da rivalidade entre regatianos e azulinos, devemos nos unir em prol da consolidação do futebol alagoano no contexto nacional e regional. Só assim seremos respeitados e temidos por aqueles que sempre nos subestimaram, quais sejam, pernambucanos, baianos e cearenses.
    Quebrar o pau, só no alagoano!

  • Pedra Noventa

    O fracasso dos esquemas táticos inventados pelo treinador e apresentado em campo pelo glorioso azulao e evidente a cada jogo. Cartao vermelho para o cabo.

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