Bobeou, desligou e pagou por isso – Blog do Marlon
Castigo quando CRB mais agradou
A inocência de Alex e Chicão e a necessidade da resposta da CBF

Anderson Conceição marca, CRB pulou na frente, mas depois tomou o empate – Foto: Pei Fon – TNH1

 

CRB e Paysandu fizeram um jogo absolutamente igual. Espelhados, com estratégias definidas, com disputas táticas, mexidas nas peças do ‘tabuleiro’ e resposta imediata do outro lado e até mesmo nos gols do jogo, eles foram iguais. O CRB fez o gol aos 47 e tomou o empate aos 48.

Sei que futebol é dentro da campo, que existe o adversário e que no futebol acontece. Mas um time experiente como o CRB precisava ‘encerrar’ o jogo após o seu gol. Mas não foi o que aconteceu. O Paysandu teve muito mérito em entender o jogo.

A vitória no segundo jogo seguido em casa seria estratégica dentro da tabela, sairia da zona de rebaixamento e aumentaria uma estabilidade de rendimento das últimas partidas.

Após conseguir estabilizar o fato de não tomar gols em dois jogos seguidos, o CRB volta a sofrer um gol, permanece no Z4 e fazer uma partida –novamente – complicado, fora de casa contra um adversário direto contra o rebaixamento.

Bobeou, desligou e pagou por isso.

O Jogo tático

O jogo começou com os times espelhados. Sem um homem referência, Cassiano, seu principal artilheiro, o técnico Dado Cavalcanti optou por ter mobilidade e ele trouxe como novidade Moisés. Ele buscou o tempo inteiro o movimento de flutuação, saindo dos zagueiros e se posicionando nas costas do volante Claudinei.

O primeiro tempo foi do encaixe da marcação, foi um jogo muito tático. Edson Ratinho, válvula de escape do CRB pelo lado, foi anulado, travado por Claudinho. No outro lado, Mateus Muller anulou a principal jogada de Mazola: a diagonal, a bola dominada com o corte para dentro.

Com tanto equilíbrio, o diferente no primeiro tempo foi o posicionamento de Leilson. Ele fazia o terceiro homem pelo lado direito e somente aos 31 minutos houve uma jogada com o próprio Leilson e Lucas cabeceou. Paysandu só conseguiu finalizar uma vez de maneira muito fraca com Matheus.

Durante o intervalo, na transmissão do PFC cheguei a falar que algo seria feito no vestiário e que a definição do jogo viria da leitura tática dos técnicos. O CRB voltou mais encaixado  e Rafael Carioca começou a sair do encaixe da marcação, criar situações e fazer o CRB melhorar. Ai Dado Cavalcante contra atacou. Tirou Dionathan e colocou Magno, voltando a igualar o jogo.

Junior Rocha teve que trocar Leilson no momento em que o Paysandu estava melhor na partida. Junior Rocha optou por Tinga, pois com mais espaços, ele teria como opção ‘arrastar’ os adversários. Tinga não consegue acrescentar nada como meia e com isso, o CRB voltou a ficar previsível. Mesmo assim, aos 45 minutos, Rafael Carioca cruzou e Anderson Conceição cabeceou.  Com o time experiente que tem, o CRB não poderia tomar o gol nos acréscimos. Cruzando uma bola despretensiosa no corredor,  a bola viajou sem zagueiros conseguirem o corte, sem o goleiro afastar, Ratinho não atacou a bola e no outro lado – um jogador também baixo – cabeceou: Magno deixou tudo igual.

Nando Caradina (14-Paysandu) foi o dono do jogo. Rafael Cavalcante foi o garçom do jogo. Dado Cavalcante foi o melhor técnico, veio sem o seu principal artilheiro e teve uma proposta muito clara de travar os pontos fortes do CRB. Caio Max fez uma arbitragem muito tranquila e vem consolidando seu nome na arbitragem nordestina. Boa arbitragem.

  • Azulino

    Futebol é uma caixinha de surpresas!
    Tem que está ligado o tempo todo do jogo.

  • Miral

    Não tem jeito desse time do CRB encaixar. Os jogadores contratados são refugos de outros clubes, ultrapassados e cansados, e o preço dessas péssimas escolhas será o rebaixamento. O treinador, por sua vez, sempre dá entrevistas dizendo que o time está evoluindo. Evoluindo como, se não sai da zona de rebaixamento e está cada vez mais próximo da lanterna?
    Nesse ano, o Presidente Marcos Barbosa (muito mal assessorado), pisou feio na bola! Com a experiência que já adquiriu no futebol, não podia ter deixado se enganar como foi enganado: fez a alegria de “empresários do futebol”, e contratou um elenco de jogadores que já foram bons há muuuuuito tempo atrás, mas que hoje só buscam um clube para que continuem a receber salários. São os famosos “come e dorme”.

  • José A de Oliveira

    Bom dia Marlon e torcedores, vamos ser honesto por merecimento Paysandu não merecia perder, CRB encontrou o gol no fim mais como tem sido previsível jogadores do CRB relaxam não acreditam que o adversário conseguirá fazer gol e levam gol, no cruzamento resultante do gol do Paysandu ninguém subiu para pelo menos atrapalhar todos ficaram olhando inclusive o goleiro, jogador do Paysandu escolheu o canto, eles apostam que o adversário vai errar só que o adversário tem tranquilidade e não erra. Pior que esse vacilo vai interferir no próximo jogo contra o Goiás, a equipe Goiana também tinha vacilado contra o Juventude tomando empate no mesmo placar. Eu não me conformo em ver um ataque tão ruim com inútil do Neto Baiano jogando todo o jogo e o Rafael Costa no banco sem entrar durante a partida, pelo menos para ganhar ritmo de jogo.

    • José A de Oliveira

      Se o CRB conseguisse ter raça e tranquilidade conseguiria vencer o Goiás e compensaria esse vacilo sairia de Z4 e entraria na zona intermediária, problema é o treinador fraco demais, mais de dois meses e não consegue tirar o time dessa situação, mesmo com elenco grande.

  • Maior Campeão de Alagoas

    Dessa vez o “o mundo do futebol NÃO conspirou para o crb”, quando voltar a conspirar ele ganha outra, porque se for depender do time e da minúscula torcida, série C já é realidade!

  • Emerson

    Queria saber qual cigana falou que o Neto Baiano é cobrador de falta… Falta de perto, falta de longe, ele sempre quer bater e só bate do mesmo jeito, achando que tudo se resolve na força.

    • José A de Oliveira

      Emerson, o que você colocou é verdade eu também tenho verificado isso, Neto Baiano se mete a bater todas as faltas e sempre bate mal, tem bola que é jeito e não força, ele pega a bola e não dar oportunidade para outra pessoa bater, isso é coisa de time sem comando não tem as funções definidas

  • Eduardo

    O crb corre um grande risco de cair para a Série C e, o pior (ou o melhor), com uma dívida gigantesca. Exemplo clássico de péssima gestão, ao contrário do Maior de Alagoas.
    Saudações Azulinas, Marlon!

  • so de olho

    o problema esta fora das quatros linhas,pra bom entendedor.

  • José A de Oliveira

    Em uma das entrevista treinador do CRB diz que o CRB não dispensa antes de arranjar outro clube para o mesmo “CRB não joga jogador na sargeta” está aí um dos erros dessa diretoria, jogador ruim que não se esforça tem que ser jogado na sargeta mesmo, CRB não pode ser casa de caridade, esse negócio de proteger o que não presta abre precedente para todos não se esforçar, isso é psicológico a pessoa não admite mais o psicológico fala mais alto, aquele esforço a mais o cara não tem porque sabe se não der certo no clube não ficará desempregado, aí toma gol e perde jogo de bobeira.

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