A reação do esporte mostra um segmento organizado ou preocupado?
O esporte brasileiro levantou um brado forte contra a Medida Provisória 841. A medida do presidente Michel Temmer que propôs remanejamento de recursos do esporte para a segurança pública caiu como uma bomba no segmento esportivo.
O esporte tem muito de suas ações viabilizadas pelos recursos oriundos de um percentual que vem das loterias. Perder isso é um tiro no pé, a destruição – do que resta – do esporte olimpico brasileiro.
Diante do grave quadro, a sociedade esportiva reagiu de maneira forte. Gestores, confederações, grandes nomes do segmento esportivo, juristas, todos se uniram para barrar a MP 841.
O Governo Temer parece ter dado uma recuada após a negativa repercussão. Mas o segmento esportivo ainda não é organizado, ainda não possuí força, mobilização suficientes para isso. O momento de se ver sem a perspectiva ter sua ‘tabua de sobreviêcia” fez com que surgisse a reação. Mas se é um segmento forte, organizado, unido, a MP não citaria o esporte.
Ainda sentimos falta de uma postura mais contundente, de mais representatividade no cenário nacional. Uma das vozes mais contundentes neste processo surgiu do tenista Gustavo Kuerten. Alagoas também se posicionou, seja atráves de Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), com Toroca, presidente da Confederação Brasileira de Voleibol(CBV) ou seja atráves da Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude (SELAJ) para eivtar este dano irreparável.
O esporte organizado, unido é forte e pode ‘virar este jogo’, mas é preciso admitir que o segmento ainda não tem a visão política e peso que já deveria ter a muito tempo.
Martins Neto
A Bancada da bola tem força.
sebastiao bastos
É verdade… A bancada da bola tem força sim,mas falta organização.Tem que ser uma luta em prol do esporte como um todo,envolvendo todos os segmentos esportivos e contando com o apoio de deputados e senadores ligados ao esporte.