Ser mãe é algo maravilhoso. Sem dúvida, meu melhor papel! Hoje me sinto madura, segura, completa, mas ainda aprendendo a cada dia com as diversas experiências dessa missão fascinante e de certa forma instigadora. Por mais maravilhoso que seja, ser mãe e lidar com o comportamento dos filhos é uma tarefa que mexe muito com meu emocional… Minha primeira gravidez aos 28 anos foi maravilhosa. Tiago chegou lindo e saudável. Foi sempre uma criança querida que encantava com aqueles olhos azuis. Vivi durante 5 anos uma experiência fantástica e uma felicidade extrema que se multiplicou com a chegada do meu segundo filho, Davi.
Quando engravidei nessa segunda vez lembro que minha preocupação na época era saber se eu conseguiria amar outra pessoa com tamanha intensidade, se eu seria capaz de dividir aquele amor… foi quando percebi o poder da multiplicação daquele sentimento tão especial, difícil de descrever… o amor multiplica mesmo e com as experiências já vivenciadas, a maternidade pela segunda vez se torna uma tarefa mais leve. Hoje sou mãe de dois, ou quase três, incluindo meu enteado Mateus, hoje já um rapaz de 14 anos. Uma coisa é certa: adoro ser mãe de homens. Eles são práticos, até mais baratos, pois a vaidade e os gastos extras ficam apenas para a mamãe aqui, ou para a “rainha da casa” como eles costumam falar!
Com a chegada do segundo filho, o amor realmente se multiplica, mas precisamos ter cuidado para ele se distribuir de forma equilibrada. Embora a criação seja a mesma, sabemos que os filhos são diferentes entre si e também podem estar em fases diferentes da vida, como é o caso aqui em casa. Sempre escutei que os filhos são como os dedos das mãos. Podemos ter dez, mas cada um tem seu jeito, sua impressão digital! E quando estão em momentos diferentes, as necessidades também são diferentes e a gente pode terminar pendendo a atenção mais para um, ou para outro. Hoje compartilho esse assunto aqui com vocês, porque ando com os nervos à flor da pele com meu filho Tiago. Meu lindo jogador de futebol anda batendo de frente com a mãe! Reflexo da idade e do comportamento mais rebelde de um “pré-adolescente” que começa a impor suas birras e vontades. A diferença de idade pode ser a resposta para essa minha mudança de postura entre eles… As fases são diferentes. Davi, com 5 anos, não me traz aborrecimentos. Apenas afagos, dengos, uma vida lúdica de super herois e as tarefinhas de casa que eu adoro fazer com ele.
Exatamente o que vivi com Tiago há 5 anos. A história se repete… Hoje, prestes a completar 11 anos e já virando um rapazinho, ele passa por aquele momento difícil de contestações, sem querer tomar banho direito, bagunça espalhada pelo quarto, toalha em cima da cama e reclamando para fazer tarefa (embora só tire notas boas pois continua estudando com a mamãe aqui!). Inteligente e perspicaz, ele sabe que passa por essa fase difícil. Vai não vai estamos no “embate” e geralmente envolvendo as mesmas questões. Conversamos muito. Ele promete mudar, melhorar. Quando converso mais firme, não resisto e choro. Ele sente a fragilidade, pede desculpas. É quando eu paro e penso se não estou cobrando demais… A verdade é que essa diferença de idade e, consequentemente, diferença no comportamento dos filhos vem mexendo muito comigo… não sei se por ser geminiana, com uma característica tão inconstante e imprevisível. Mas venho pensando muito nisso, procurando me inteirar sobre essa psicologia na educação familiar e sei que preciso melhorar minhas atitudes em relação ao Tiago. Brigar menos, estar mais presente de forma feliz. E olhe que sempre procuro estar com eles, criando opções de lazer em meio a minha vida bastante atarefada! Mas precisa mais. E uma coisa é certa: o equilíbrio de atenção aos filhos deve ser distribuído com cuidado e na mesma intensidade, independente de idade e afinidade. E falo isso pra mim mesma! Puxando minha orelha, pois sei que amo os dois da mesma forma! Um amor lindo, puro e verdadeiro. Que se constrói com respeito e a presença de nossa família junta!
E foi essa mensagem que minha mãe mandou logo cedo no nosso grupo de família, que me emocionou e me fez escrever esse texto durante a madrugada…. Uma mensagem que traz simples ensinamentos que servem para todos nós, pais e mães! Quando li, bateu lá no fundo… aflorando esse meu momento de fragilidade materna. Resolvi então trazer o tema à tona aqui com vocês por imaginar que muitas mães podem também estar passando por uma situação parecida. Afinal, como é difícil criar filho né? Uma missão, repito, maravilhosa, mas que às vezes nos tira o sono…
E o que deixo aqui de reflexão é a mensagem da mensagem, ou como diz Tiago quando estudamos português, a moral da história: Por que cobrar tanto? Também já fomos crianças, adolescentes… e no final as coisas se “acertam”… o importante é manter nossa presença, nosso carinho e nosso amor! E viva meus filhos. Viva a família!
Realmente não é fácil, não é minha amiga? Também, se fosse fácil, que graça teria? Eu sou muito controladora e perfeccionista e encontrei na meditação um jeito de transformar em uma pessoa mais leve. Somos muito parecidas em muitas coisas, talvez por isso a gente se dê tão bem. Mas me dá um orgulho danado vê a mãe que você se tornou. Muito importante que você tenha percebido essa diferença das fases de acordo com a idade deles. E com você mesma disse, no final tudo se encaixa. Eles são espertos e seguem os nossos passos. Se estamos fazendo tudo certinho, não há o que se preocupar! ??❤️
Lendo, chorando, pensando……… só posso lhe dizer que esses momentos mais duros sabe pra que servem? Para fortalecer (será q é possível) ainda mais esse estranho amor que vem das nossas entranhas. Calma, porque quando passar essa fase meio chata do “meu Troço” Tiago, começa tudo de novo porque será a vez do “meu Trocinho” Davi, e você vai tirando de letra viu minha filha com esse amor sem tamanho que você tem por eles. Te amo❤️
Parabéns Gilka por ser essa mulher linda e maravilhosa. Profissional competente e mãe presente. Eu só tenho um filho, um lindo rapaz de 23 anos, o Davi, quase fisioterapeuta, termina no próximo ano a faculdade. Concordo com você, ao se referir ser mãe de menino, o tenho mais como um amigo do que como filho…o tive com 26 anos e desde então ele se tornou a minha prioridade…o amo além de mim. Que Deus abençõe você e sua linda família!
A pura realidade da rotina de mãe,tarefa árdua,tarefa satisfatória que nos impulsiona dia a dia.
PARABÉNS pelo lindo texto.
Boa Noite querida Gilka!
Parabéns pela sua belíssima atitude de compartilhar essa fase tão íntima e pessoal, que você está vivenciando no seu lar com outras mães e pais,que lidam com essa fase tão complexa e inexplicável que é a adolescência.
Você é uma exemplo de referência quando o assunto é zelo,cuidado e carinho para com a sua família.
Que Deus te abençoe grandemente e te dê muito dissernimento e sabedoria,para agir de forma correta e instruir da melhor forma possível seus filhos tão amados nessa diferentes fases.
Parabéns Gilka pelo belíssimo texto??????????
Que linda familia,parabens!!! vc merece minha linda,sou sua fa.
Texto lindo ? O Amor e o carinho de mãe sempre se multiplica!
Vc é uma mãe maravilhosa percebemos amor no seus gesto e no seu olhar quando vc está com seu filho o amor transparece
Ser filhos de mãe linda, talentosa, admirada deve ser uma “barra” para eles. Mas, percebe-se que a família é sua base. Filhos são, sempre, ciumentos. Parabéns pela clareza do texto emocionante. Detalhe: também te admiro.
GRANDES E MARAVILHOSOS PRESENTES QUE DEUS LHE DEU, FAMÍLIA QUE DEUS ABENÇOE
Menina, vou guardar esse texto pra quando tiver os meus. Perfeito! Ainda nem “parí”, mas já senti o tamanho do dilema pelo sentimento que você compartilhou. Não sei se eu digo obrigada ou valei-me!
Beijo e amo seu blog?
Oi Gilka.
Me vi na mesma situação que a sua , tenho o Renato de 9 ( vai fazer 10 em julho) e o Rafal de 2 e seis meses. Sinto que Renato tem muito ciúmes da atenção dada ao pequeno que está em uma face gostosa e que realmente chama muita atenção . Às vezes fico sem paciência com ele , sempre brigo e falo alto . Pois ele sempre que se comparar ao pequeno ! Bjs
Parabéns pela forma como compartilhou suas dúvidas e anseios vividos por toda mãe em fases diferentes. O exemplo e o amor são muito importantes para tentarmos acertar !!
Parabéns!!!Excelente texto. Também sou mãe de dois meninos e atualmente, tenho vivenciado outra experiência. De ser avó!!!um menino.
Texto lindo Gilka, me emocionei! Sou mãe de três e sei que só o amor de Deus permite esse sentimento multiplicador sem reservas e troca Me vi em suas palavras. Parabéns!
Independente da fase da vida em que os filhos se encontram, o amor de mãe não tem limites nem distinção entre suas “crias” e é isso que as faz descobrir e redescobrir como lidar e agir com cada uma delas. Deus ainda não criou ser mais completo que as mães.
E você não é diferente!!!
Verdade Gilka, temos de entender sempre que eles são apenas crianças. Que embora o nosso papel como pais seja de educá-los, há maneiras adequadas de fazer isso. E o amor é uma forma de educação também, mas com autoridade claro rs rs Parabéns Gilka, o blog é ótimooooooooooooooooooooooooo!
Linda mensagem, Gilka!Na minha casa também é assim. Sou a caçula de dois irmãos gêmeos. Há momento que de fato, o relacionamento com os pais fica tortuoso. Muitas vezes as “fases” dos filhos mais velhos agradam mais ao pais. Mas a vida é isso mesmo. São MUITAS fases! Seu texto descreveu bem. Bjsss
ô bonita, que texto emocionante! E eu sonhando com um irmão para Rodrigo 🙂
E viva os desafios dessa vida!
Texto emocionante, Gilka!!! Parabéns por ser uma mãe tão visivelmente presente!! Beijos no coração!
Bom dia, sempre estou lendo suas publicações,pois também te admiro.meu nome e Sandra dia 05/04 faço 39 anos,trabalho de recepcionista a 12 anos na mesma empresa.Sou casada tenho 2 filhos,uma menina de 11 anos e um menino de 3.a minha situação esta quase parecida com sua,o Gabriel que tem 3 anos esta na escolinha esse ano um amor de filho,super carinhoso,acorda me beijando e dizendo que me ama.quando vou trabalhar fica aos prantos da vontade de largar tudo e se dedicar mas a eles,mas não posso.com ele não tenho do que reclamar.assisto os desenhos favoritos dele e apaixonado pelo Homem Aranha.agora com a minha Júlia não sei como agir acho que estou falhando.não estou preparada para essa entrada da adolescência,da medo, o mundo as amizades.ela tà respondendo,eu coloco de castigo ,brigo, só falo nos grito com ela, mas não me sinto bem.pois sei que estou errada.è muito inteligente,està no sétimo ano no amparo,não sai com as amigas,não vai para casa de nenhuma amiga e trabalho quando è em equipe faz sò em casa.ou entrega os materiais que e a parte dela.mas è muito carinhosa,sò esta na fase de preguiça com tudo. Queria que o tempo voltasse.Beijos e atè a pròxima.
Gilka, também passo pela mesma situação. Tenho filhos com 12 e 4 anos. O mais velho está entrando na adolescência e apresenta os mesmos “sintomas” do seu filho Tiago. Também acho que cobro demais e que dou atenção de menos, mas você me mostrou que somos normais, né?! Acho que o segredo tá no amor…
Pura verdade, adorei seu texto!
Linda família Gilka, Deus abençoe vcs.